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Alunos do Profissional vão fazer exames regionais para acesso ao Ensino Superior

O tema “alunos do ensino profissional vs acesso ao Ensino Superior” não é propriamente novo. Em março o Conselho de Ministros aprovou a lei que vai permitir aos alunos do Ensino Profissional o acesso ao Ensino Superior sem a necessidade realizarem exames nacionais.

No entanto, sabe-se agora, que os estudantes do ensino profissional vão ter de realizar exames regionais.


Os estudantes do ensino profissional vão realizar exames regionais na instituição mais próxima da sua área de residência. Depois da avaliação poderão saber se se podem candidatar a todas as universidades e politécnicos que abrirem vagas para os concursos especiais.

De acordo com o jornal Público de hoje, os estudantes que completam o ensino profissional, para quem foi criada uma nova via de acesso ao ensino superior a partir deste ano, vão experimentar um modelo que é uma novidade em Portugal: a realização de exames regionais, agendados para setembro.

O jornal adianta, com informação prestada pelo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Pedro Dominguinhos, que três consórcios, no norte, centro e sul do país vão fazer provas específicas para seriar os candidatos.

Cada estudante fará apenas um exame de acesso, na instituição mais próxima da sua área de residência e com esse resultado, pode candidatar-se a todas as universidades e politécnicos da região que abrirem vagas para estes concursos especiais.

Para já, estão formalizados dois consórcios. Um no Norte — que inclui os politécnicos de Bragança, Porto, Cávado e Ave e Viana do Castelo — e outro no Sul, com os politécnicos de Setúbal, Santarém, Portalegre e Beja, bem como a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e a Escola Náutica Infante D. Henrique, em Oeiras. Integra também esta rede a Universidade do Algarve, que tem ensino politécnico.

O terceiro consórcio, na região Centro, envolvendo politécnicos como Coimbra e Leiria, ainda não está concretizado, de acordo com Pedro Dominguinhos.

A Universidade de Aveiro, que também tem ensino politécnico, pode igualmente integrar o consórcio.

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