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Alerta: Burla em site de divórcios rende milhares em Portugal

Além de todos os serviços que estão disponíveis, a internet tem sido também espaço para burlas. Os casos são diversos, mas recentemente surgiu a informação de um site que diz permitir a realização de divórcios em 24 horas.

O autor do site revela que, através deste serviço, já foram realizados mais de 5 mil divórcios.


A notícia foi avançada pelo Jornal de Notícias que revela que existe um esquema de burla que já dura há 10 anos. Em causa está um site que permite a realização de divórcios em apenas 24 horas.  O endereço do serviço tem tido mudanças constantes e na PSP e PJ acumulam as queixas. A Ordem dos Advogados também tem processos desde 2015.

Divórcios Online têm custo inicial de 280 euros

Segundo o jornal, o divórcio não presencial é impossível, mas Lourenço, autor do site, continua a enganar e gaba-se de ter feito cinco mil divórcios, faturando 460 mil euros. Apesar de todas as queixas e do caso já ter sido noticiado pelo Diario de Notícias em 2016, o serviço continua a estar disponível, atualmente no endereço divorcio24horas.pt.

De acordo com o que é apresentado no site, o Divórcio 24 Horas Online tem o valor de 280 euros. Quem solicita tem de se comprometer a pagar o serviço no prazo de 1 hora.

Segundo a descrição no próprio site…

O Divórcio 24 Horas, Divórcio Online, consiste num requerimento eletrónico de divórcio, que permita a dois cidadãos portugueses regularmente casados requerer a qualquer tribunal de família e menores português o seu divórcio, com ou sem consentimento do outro cônjuge, outorgando-o por via eletrónica e fazendo uso das tecnologias já existentes e do CC (Cartão do Cidadão), tendo igual valor legal que a petição em papel com aposição das assinaturas pelo próprio punho.

Para apresentar alguma credibilidade, o site tem links para o Portal do Cidadão, Cartão do Cidadão, Loja do Cidadão, entre outros. Após contacto com a PSP, o Jornal de Notícias apurou que a atividade de Pedro Lourenço “configura crime de Procuradoria Ilícita”.

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