Pplware

Afinal o que aconteceu à CGD? Foi falha, ataque ou manutenção?

Depois de um dia estranho, em que os clientes e funcionários se viram privados dos serviços online e offline, a questão fica no ar, o que se passou com a CGD?

A empresa já publicou nas suas redes sociais que o apagão, notado e informado pelo Pplware em primeira mão ontem, foi resolvido e o problema identificado. Apesar de ficar no ar um possível ataque, a CGD vem afirmar que não se tratou de nenhum ataque e que os seus dados e os dos clientes, não foram corrompidos nem roubados.


Eram 9 da manhã e já no Pplware “caiam” pedidos de informação para saber o que se passava com o portal da CGD. Numa análise rápida, facilmente se percebia que o banco do estado estava sem qualquer tipo de serviço online, apresentado erros ao nível da página oficial do banco e também de homebanking.

De acordo com alguns funcionários da CGD, o problema também afetava as plataformas internas que estiveram sem serviço durante várias horas.

No serviço downdetector o número de registos de “serviço inoperacional” foi aumentando.

Afinal o que se passou com os serviços da CGD?

Até ao momento não há nenhuma informação oficial. Os “boatos” indicam que se tratou de um ataque, mas a CGD já veio esclarecer que não foi. No entanto, surgiu também a informação que o problema foi ao nível do serviço de DNS.

O DNS é o coração de uma rede de dados. Sem este serviço as máquinas teriam de usar unicamente endereços IPs e os utilizadores teriam de usar números em vez de nomes.

Para que serve o DNS?

Um dos serviços mais importantes em qualquer rede é o DNS (Domain Name System). Este serviço é responsável pela tradução de nomes em endereços de IP e vice-versa e funciona à base de pedidos e respostas, isto é, uma máquina faz um pedido para saber o IP associado a um determinado nome e o serviço envia-lhe essa informação.

Por exemplo, quando acedemos ao site www.google.com, o nosso sistema precisa de saber qual o servidor a contactar e pede ao servidor de DNS (que está configurado) para que este lhe traduza o nome num endereço IP. Do lado do cliente o utilizador apenas tem de indicar qual o servidor de DNS a usar. Já do lado do servidor há um conjunto de parâmetros que temos de definir.

De uma forma muito generalista e sem levantar o véu do problema, a CGD referiu que “As dificuldades registadas estiveram relacionadas com o acesso aos nossos canais por dificuldades nas ligações de internet.”.

Neste momento parece estar tudo operacional, tanto ao nível dos serviços online como ao nível dos balcões.

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