A Google que ficou conhecida pelo seu inovador motor de busca, evoluiu ao longo dos últimos anos tornando-se provavelmente no maior fornecedor de serviços web da actualidade. Uma empresa jovem e palco de grande inovação, contém características únicas que foram ponderadas e levaram a que a sua marca fosse escolhida como a número um do mundo.
Este estudo que elege a Google no primeiro lugar do ranking de marcas mais valiosas com um valor de 100 biliões de dólares, foi conduzido pela Millward Brown, uma subsidiária da WPP empresa esta especializada em comunicação e Marketing. Apesar da popularidade da Microsoft ter vindo a ser afectada pelas baixas expectativas do Windows Vista e consequentes perdas de receitas, a marca da empresa de Redmond surge confortavelmente em segundo lugar com um valor de 76,2 biliões de dólares.
O pódio de marcas mais valiosas é completado com uma marca que atravessou gerações e que não poderia deixar de referir. Outrora a marca mais valiosa do mundo (agora vale 67,625 Biliões de dólares), não conseguiu manter o primeiro lugar, sucumbindo à ascensão das novas tecnologias e grandes corporações a estas associadas. Todos nós, sejamos avós, pais ou netos não ficamos indiferentes à bebida que revolucionou o mundo a Coca-Cola.
No top 10 destacam-se ainda outras grandes empresas ligadas ao ramo de tecnologias de informação como a IBM em 4º lugar com um valor de 66,622 biliões de dólares (quase pegada à Coca-Cola), a Apple com 63 Biliões de dólares em 6º lugar e a marca Vodafone em 9º lugar com um valor de 53 biliões de dólares. A lista dos top 100 pode ser vista de seguida.
Numa altura de grave crise económica um facto é inegável: independentemente dos resultados apresentados por estas empresas, serão certamente as mesmas que numa economia frágil, irão mais facilmente sobreviver à crise. Não posso perder a oportunidade de deixar aqui a minha pitada de sal para abrir o debate aos nossos leitores.
A Google é uma empresa que aposta fortemente em software livre. Lembro apenas como exemplo da minha afirmação que internamente a Google usa nos seus parques extensos clusters com Linux.
São estas máquinas que suportam o seu poderoso motor de busca e permitem-me, a mim e a si, fazermos as nossas pesquisas. Refiro isto, porque de uma forma incrédula muitas pessoas sempre se perguntaram como é que é possível alguém viver do software livre. Bem, a Google parece ter a fórmula de ouro.
Nota: Neste artigo é usado a escala curta de nomenclatura de números grandes.