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6,5 milhões de chamadas de emergência durante a JMJ

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já terminou e Portugal não poderia estar mais orgulhoso. Tudo correu muito bem e o nosso país mostrou, mais uma vez, que é exemplar na organização, na segurança e no acolhimento. Agora o momento é de balanço. De acordo com informações recentes, foram realizadas 6,5 milhões de chamadas de emergência durante a JMJ.


JMJ: Enorme desafio (superado) ao nível das comunicações…

A JMJ não foi só um evento de desafios religiosos. Ao nível da tecnologia e telecomunicações, tendo em conta o número de pessoas presentes, foram várias e exigentes as necessidades de manter o serviço disponível e com qualidade. Mas Portugal superou tudo!

A rede SIRESP é a rede de comunicações exclusiva do Estado Português para o comando, controlo e coordenação de comunicações em todas as situações de emergência e segurança, que responde às necessidades dos mais de 40.000 utilizadores e suporta anualmente um número superior a 35 milhões de chamadas o que permite incrementar os níveis de confiança, segurança e de bem-estar das populações.

Segundo os dados hoje revelados, a rede de comunicações SIRESP registou, no período da JMJ, 6,41 milhões de chamadas. Tal registo significa um recorde de chamadas para um período tão pequeno de tempo.

Tivemos entre o dia 1 e 6 de agosto, seis milhões e 410 chamadas promovidas por mais de 180 entidades e os atrasos máximos nas chamadas no quadro dos principais eventos da Jornada Mundial da Juventude foi de 8 segundos em relação às chamadas que mais tempo demoraram a entrar no sistema. E mesmo os que tiveram que ver com a pressão dos incêndios durante a própria Jornada tivemos chamadas que demoraram 39 segundos a entrar no sistema

Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro

 

Foram também registadas 1,51 milhões de chamadas na área do Parque Tejo (o que corresponde a mais de 250 mil chamadas por dia).

O ministro quis agradecer aos que “não estando na linha da frente de segurança, estão na retaguarda da segurança e são essenciais para o desempenho destas funções”, referindo-se aos profissionais do SIRESP, da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI), que conseguiram garantir “níveis elevados de confiança nos sistemas de informação e nos sistemas de comunicação”.

Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SIS), revelou que “a maior operação de segurança alguma vez realizada em Portugal” teve início “em julho”, mas que o “planeamento estava feito há um ano”. Na operação, disse, estiveram 16 mil profissionais.

O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna revelou que foi controlada a entrada a um milhão e 372 pessoas, tendo sido recusada a entrada a 213. O número de pessoas assistidas fixou-se nas 4.312.

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