Humor – E Porque Hoje é Sexta

Num dia quente de Verão, vira-se um alentejano para o outro.
– Compadre, tem estado tanto calor que já fui obrigado a tomar 2 banhos este ano!!!
– Ehh compadre, você sempre dentro de água parece um pato.

O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia aparece no Café Central com um descapotável. Admirados, perguntam os conterrâneos:
– Atão compadri, onde arranjou esse carrinho?
– Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e perguntê o que é que se passava. Atão ela disse-me:
– Veja lá, um carrinho tão novo e já avariado!
– Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro, despiu-se toda e disse-me que para pagar o trabalho que tinha tido, eu podia fazer o que quisesse! E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele.
Em coro, respondem os outros:
– E fez vossemecê muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia…

Estavam dois alentejanos no comboio quando entram duas francesas. Uma delas deixa cair o chapéu e a outra apanha:
– Merci beaucoup
– N’a pas de quoi – responde a outra.
O alentejano decide armar-se em esperto e deixa cair o chapéu de propósito e o outro apanha:
– Mete no cu – diz ele
– Não cabe cá – responde o outro!

Um muçulmano, durante o período do Ramadão, senta-se junto a um alentejano no voo Paris-Lisboa. Quando o avião descola começam a servir as bebidas aos passageiros. O alentejano pede um tinto de Borba. A hospedeira pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa. Responde o muçulmano com ar ofendido:
– Prefiro ser raptado e violado selvaticamente por uma dezena de prostitutas da Babilónia a permitir que uma gota de álcool toque os meus lábios.
O alentejano, engasgando-se, devolve o copo de tinto à hospedeira e diz:
– Eu também, eu também… Não sabia que se podia escolher!!!

Um velhote alentejano tinha um filho único, o qual tinha ido muito novo para Lisboa e por lá ficou. O senhor havia já alguns anos que não via o filho, então um ano, pelo Natal, o filho convenceu o pai a ir passar o Natal com ele, dado não lhe ser possível ir visita-lo, uma vez que a sua profissão não o permitia. Então explicou ao pai como tinha que proceder para chegar a sua casa:
– O pai apanha o comboio em Beja até ao Barreiro. Quando chegar ao Barreiro, vai atrás daquele pessoal todo e entra no barco para Lisboa. De seguida, sai e pergunta qual a paragem do 26. Quando estiver no autocarro, conta sete paragens… à sétima vez que o autocarro parar, o pai sai e espera na farmácia em frente por mim.
O velhote fez tudo o que o filho lhe mandou: foi de comboio até ao Barreiro, apanhou o barco e, quando entrou no autocarro, este ia apinhado. Reparou então que as pessoas que iam de pé iam todas com as mãos nos varões que se encontram no tecto do autocarro. Então alguém lhe sugeriu para ele se agarrar também ao varão. À medida que o autocarro ia avançando, as pessoas iam saindo. Quando se aproximava a sétima paragem, o velhote, aflito, olha à sua volta e repara que só ele é que ia de pé com as mãos agarradas ao suporte do varão. Então vira-se para os restantes passageiros e grita, em desespero:
– Vamos lá a ver se alguém levanta daí o cu para vir segurar nesta merda que eu vou sair agora, porra!