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Robôs com competências sociais? Em breve, poderão ser uma realidade

Os robôs já estão presentes em inúmeros momentos do nosso dia a dia. Contudo, ainda não os conhecemos no máximo das suas capacidades e, por isso, investigadores querem ir mais além, estando a trabalhar no sentido de dotar os robôs de competências sociais.

Dessa forma, a interação humano-robô será mais suave e positiva.


Embora os filmes nos iludam noutro sentido, os robôs têm capacidades sociais muito limitadas. Então, um grupo de investigadores da CSAIL do MIT está a tentar corrigir essa fraqueza, ensinando-os a interagir não só entre si, mas também com os humanos.

Para estudar essas interações, os investigadores criaram um ambiente 2D simulado que permitiu aos robôs virtuais atingir objetivos sociais e físicos, desde adivinhar o que outro robô está a tentar fazer e agir com base nisso, até dirigir-se para uma árvore num determinado local, respetivamente.

Conforme exemplificou o CSAIL, seria como “ajudar outro robô a regar uma árvore”. Durante o estudo, o robô é recompensado pelas ações que o aproximam dos objetivos, e repreendido se dificultar a sua realização.

A equipa criou três tipos de robôs: o primeiro tem apenas objetivos físicos, o segundo tem objetivos físicos e sociais, mas assume que os restantes robôs têm apenas físicos, e o terceiro assume que todos os outros têm objetivos sociais e físicos. Então, este último pode executar ações avançadas como, por exemplo, unir-se com outros para atingir um objetivo comum.

Mesmo as crianças pequenas parecem compreender as interações sociais como ajudar e dificultar, mas ainda não temos máquinas que possam aplicar este raciocínio a qualquer coisa como a flexibilidade a nível humano.

Explicou o CSAIL.

Investigadores querem trabalhar robôs para competências sociais

Para o estudo, foram desenhados 98 cenários diferentes com os três tipos de robôs, sendo que 12 humanos assistiram a 200 vídeos deles a interagir. Então, foi-lhes proposto que estimassem os objetivos físicos e os sociais.

Na maioria dos casos, o seu modelo concordava com o que os humanos pensavam sobre as interações sociais que estavam a ocorrer em cada quadro.

Disseram os investigadores que, posteriormente, planeiam criar um ambiente mais complexo, em 3D, que permita mais interações.

Depois deste estudo, os investigadores esperam que outros surjam para “aprofundar o aspeto humano disto”.

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