A inteligência artificial está cada vez mais avançada e tem entrado em cada vez mais áreas, mesmo naquelas consideradas mais tradicionais.
Recentemente foi marcado um novo marco na história da arte, tendo sido leiloado um quadro feito por uma IA por 432 500 dólares.
O mundo da arte desde cedo foi associado à criatividade humana e à transmissão da visão e imaginação do artista para uma peça.
Nos últimos tempos, o conceito de inteligência artificial tem entrado cada vez mais no nosso dia-a-dia, estando aplicado a cada vez mais áreas. Se no mundo dos smartphones e assistentes virtuais é onde é possível haver uma maior interação homem-máquina, a verdade é que esta é uma tecnologia cada vez mais presente em tudo o que fazemos.
Recentemente foi atingido um novo marco na história da arte, depois da empresa Christie ter leiloado o seu primeiro quadro feito por uma inteligência artificial. Com o nome “Portrait of Edmond Belamy” este foi um trabalho realizado por um grupo intitulado “Obvious”, composto por três estudantes franceses. Através de um processo de machine learning conhecido por GAN (Generative Adversarial Network) e de um treino com bases de dados de pinturas históricas, foi possível à IA criar esta obra de arte.
#AuctionUpdate The first AI artwork to be sold in a major auction achieves $432,500 after a bidding battle on the phones and via ChristiesLive https://t.co/XiDVxVGa1n pic.twitter.com/7dxirT55i8
— Christie's (@ChristiesInc) October 25, 2018
Com um preço de venda expectável entre 7 000 e 10 000 dólares, este leilão acabou por superar todas as expectativas, tendo atingido um valor bastante superior de 432 500 dólares, oferecidos por alguém que preferiu manter-se anónimo.
A inteligência artificial continua assim a sua proliferação pelo mundo, estando cada vez mais autónoma e completa.