A notícia que vos avanço desde já deve encher de orgulho todo e qualquer cidadão luso. É verdade! Cientistas portugueses da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram o primeiro transístor com papel, uma descoberta científica da maior importância no mercado tecnológico, visto que a sua implementação no mercado pode baixar exponencialmente o preço de um vasto número de sistemas electrónicos, e não só.
A descoberta de Elvira Fortunato poderá revolucionar o mundo.
Em declarações ao público, Elvira Fortunato, uma das responsáveis pela descoberta do grupo de investigação Cenimat/I3N, explicou que “O transístor é a peça de lego para construir qualquer coisa”.
Descodificando esta expressão podemos afirmar que os transitares são de uma forma genérica um mecanismo intermediário de um sistema electrónico, cabe-lhe a ele a interpretação e emissão de sinais ou impulsos eléctricos, encaminhando desta forma uma ordem ao sistema.
Construir um transístor, é construir uma pequena peça de fulcral importância num sistema electrónico, esta inovação poderá também fazer repensar os actuais produtos electrónicos. Depois desta descoberta tornou-se menos utópico pensar em ecrãs de papel, chips, ou outras adaptações de grande utilidade que se poderão realizar.
As vantagens da substituição dos antigos transístores pelos de papel, são inúmeras, entre as mais importantes podemos destacar a flexibilidade do material, poderá dobrar-se o mesmo sem o danificar e o baixo custo de produção, que por sua vez irá reflectir-se nos produtos que o adoptarem. No entanto, e como explicou Elvira Fortunato, este material ainda não está totalmente aperfeiçoado e capaz de substituir de imediato os outros transístores, contudo a sua composição poderá permitir “ fazer sistemas descartáveis a baixo custo”, estes capazes de competir num curto prazo com os seus congéneres.
É importante referir que os primeiros transístores surgiram nos finais dos anos 40 e vieram substituir as válvulas, que na altura tinham o mesma finalidade, mas acrescentavam aos produtos um grande volume. Já na era dos transístores a evolução tecnológica permitiu um constante reduzir do seu tamanho e do espaço ocupado na máquina, assim como o aumento da sua eficiência e fiabilidade. Irrisório ou não, hoje estamos a noticiar a redução de uma pequena insignificância de volume a uma quase nulidade.
Esta prestigiante descoberta não poderia ‘escapar’ ao conhecimento da comunidade científica internacional, e como tal, foi anunciado para Setembro do corrente ano a publicação de um artigo sobre esta descoberta na revista “Electron Device Letters”.