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iPhone – Leitor RFID

Esta tecnologia é hoje bastante utilizada no nosso quotidiano e chega mesmo a passar imperceptível aos nossos olhos.

Usando a Wikipedia, podemos referir que RFID é um acrónimo do nome (Radio-Frequency IDentification) em inglês que, em português, significa Identificação por Rádio Frequência. Trata-se de um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos chamados de tags RFID.

Uma tag ou etiqueta RFID é um pequeno objecto que pode ser colocado numa pessoa, num animal, num equipamento, embalagem ou produto, entre outros (Wearable computing). Depois existe um leitor, sendo que o mesmo contém um chip de silício e uma antenas que lhe permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora.


Além das tags passivas, que respondem ao sinal enviado pela base transmissora, existem ainda as tags semi-passivas e as activas, estas são dotadas de uma bateria, que lhes permite enviar o próprio sinal. São bem mais caras que as tags passivas. Facilmente temos contacto com estas etiquetas RFID  quando vamos às compras, estão presentes dentro de uma loja de electrodomésticos, num casaco, numas calças… enfim, a esta altura já perceberam onde as podemos encontrar. Por norma e pelo preço, as usadas no vestuários dentro de um pronto-a-vestir são passivas.

RFID iPhone: baseado em objectos multimédia

Conforme podemos ver no vídeo a seguir, este leitor apresentado é um protótipo de player multimédia para iPhone que utiliza objectos físicos para activar a reprodução multimédia. Quem desencadeia esta acção é a tecnologia RFID. Uma tag ou etiqueta RFID foi embutida dentro do objecto físico e este activa conteúdos programados no iPhone.

Esta tecnologia (RFID) está a tornar-se mais usada, principalmente nos telefones móveis (com a designação de Near Field Communication, ou NFC) patrocinada por fabricantes de dispositivos de comunicações móveis, como a Nokia. Há dias foram apresentadas novas patentes Apple e desde logo foi notado o interesse da Apple nesta tecnologia, principalmente porque está a ser aperfeiçoada para o iPhone. A aplicação na prática conta com o iPhone SDK 3, um acessório de hardware externo com gestão por software a partir do iPhone, para terceiros. Este acessório será um leitor RFID ou NFC, possivelmente.

Mas quais as aplicações praticas deste binómio?

É um leque enorme de possibilidades. Podemos ter um leitor multimédia que, ao aproximarmos o iPhone de objectos programados, desencadeiam diferentes conteúdos audiovisuais.

Neste vídeo de demonstração, os objectos foram escolhidos para representar visualmente ou fisicamente o conteúdo. Existem algumas relações óbvias, como o R2-D2 figura “inteligente” do épico de Jorge Lucas “Guerra das Estrelas”. As relações menos óbvias, como a casa de madeira que direccionava para os conteúdos “pessoais” do autor, abrem um leque maior para aplicar esta extraordinária tecnologia.


O iPhone, em comparação com outros dispositivos móveis, é um dispositivo multimédia bastante amigável, com um ecrã generoso e de altíssima qualidade audiovisual.


Será uma função extraordinária que abrirá novos mundos e novos estímulos à criatividade humana. Ficaremos a aguardar o que o futuro nos reserva.

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