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Há Via Verde para andar de transportes com o seu smartphone

Foi na passada quinta-feira que a Via Verde, em parceria com a Novabase, deu um grande passo no desenvolvimento dos transportes públicos, com a apresentação de um projeto inovador e ambicioso.

Agora, com um simples smartphone o utilizador, comodamente, pode usufruir dos transportes de três das concessionárias que atuam na zona de Lisboa: Carris, Metro e Transtejo. Vamos conhecer a tecnologia.

O novo conceito da usabilidade transversal via smartphone e aplicações, está a invadir a vida das pessoas… o que é uma boa notícia. Neste sentido, foi apresentado em Lisboa – pelas entidades camarárias e empresas envolvidas – uma solução que requer uma app e um smartphone para que as pessoas tenham “via verde” nos transportes públicos.

Como funciona então a app Via Verde Transportes?

Basta descarregar a aplicação que (estará disponível em breve para Android e iOS), efetuar o registo, usando ou criando uma conta Via Verde, depois é só viajar. A validação do título de transporte será feita através de uns pequenos dispositivos chamados de beacons. Dispositivos simples, que enviam sinais, via Bluetooth Low Energy, que podem ser captados por smartphones munidos desta tecnologia.

A aplicação Via Verde Transportes tem de estar em execução para validar o início da viagem, o smartphone tem também que ter ligação à Internet. No fim da viagem confirma-se que a mesma terminou e a aplicação calcula a tarifa a aplicar consoante os tarifários em vigor na operadora de transportes e a existência de bilhetes combinados entre as várias operadoras, este é o sistema apelidado de Smart-Pay-As-You-Go.

Por exemplo, se a viagem começar num autocarro da Carris e acabar numa estação do metropolitano a app aplicará a tarifa de um bilhete combinado Carris/Metro válido por uma hora.

 

Há novidades no que toca aos preços das tarifas?

Para já, as tarifas disponíveis são as que se encontram em vigor em cada uma das operadoras, mas nada impede que sejam criadas tarifas especiais para quem usa a aplicação. Para além de vir a ser possível associar o restante agregado familiar e assim pagar e controlar as viagens dos mais pequenos, será ainda possível atribuir a cada filho uma mesada a ser gasta em transportes.

Como não poderia deixar de ser, para facilitar o quotidiano e não fugir muito à realidade já conhecida, será possível adquirir os habituais passes mensais, que passarão a estar disponíveis na aplicação no momento de compra, levando a aplicação a não cobrar nada por cada viagem desde que a mesma se inclua no percurso definido pelo passe.

No futuro será ainda possível planear as viagens, identificando o ponto de origem e destino e consultar as várias opções de tempo e tarifas disponíveis. A aplicação estará disponível para o público em geral no último trimestre de 2017.

 

Um projeto com o selo de qualidade Novabase

Estivemos à conversa com Manuel Garcia, administrador da Novabase, que nos explicou as maiores adversidades na concepção do projeto. Do lado do utilizador tudo foi simplificado apesar de não ser possível o mesmo de uma perspectiva técnica, foi ainda idealizado um algoritmo que calcula para o utente sempre o melhor preço a aplicar, como já foi explicado anteriormente, com os bilhetes combinados.

Outra componente importante neste projecto foi o facto de os dispositivos de reconhecimento do título de transporte digital, terem sido desenvolvidos também pela Novabase dando assim, também, uma componente de hardware ao projecto. Por fim, o maior desafio dependeu, inicialmente, da segurança na construção de uma comunicação sólida com protocolos seguros, rápidos e até agora não falíveis para a troca de informação entre os dispositivos via verde e os smartphones, algo conseguido uma vez mais pela Novabase.

Tudo começou com a Uber, agora os transportes públicos… O que fará o nosso Smartphone no Futuro?

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