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Google quer “injectar-lhe” um dispositivo no olho

O registo das patentes, por parte das empresas, dão-nos uma perspetiva do produto final. Da realidade à loucura, vamos teorizando o que poderá estar para aparecer. A nova ideia da Google é, talvez, a mais louca que alguma vez apresentou até hoje: esta quer “injetar-lhe” no olho um dispositivo.

Poderá estar a pensar que nos estamos a referir às lentes ou mesmo aos Google Glass, mas não, é mais que isso. O que nos referimos é mesmo o colocar dentro do olho um dispositivo eletrónico.

Se ainda não fechou este separador, então vamos continuar a explicar a ideia. Calma, não se assuste! As informações estão disponíveis na Forbes que nos indica que a gigante das pesquisas registou a patente US20160113760.

A Google tem uma propensão para tecnologias incríveis, mas muitas delas nunca atingem o mercado. A patente em questão fala sobre um método de “injetar um fluido na cápsula do cristalino do olho, onde a lente natural seria removida da cápsula”. Com o tempo, este fluído iria solidificar e unir-se-ia à cápsula do cristalino.

O dispositivo planeado para ser injetado no olho contém um número de pequenos componentes: armazenamento, sensores, rádio (para comunicações), bateria e uma lente eletrónica. O dispositivo ocular recebe energia sem fios a partir de uma “antena de captação de energia”.

A patente descreve o que parece ser um dispositivo externo para fazer a interface com o computador do globo ocular. Os dois vão comunicar via rádio e o “dispositivo de interface” contém o processador para fazer o processamento necessário.

De acordo com a patente, a lente eletrónica iria ajudar no processo de focar a luz sobre a retina do olho.

Sabemos que esta não é a primeira vez que a Google trabalha numa tecnologia que “entra” no globo ocular. No início de 2014, a empresa lançou a ideia de comercializar uma lente de contacto que poderia medir os níveis de glicose através das lágrimas, nas pessoas com diabetes.

A medição da glicose, através das lentes de contacto, estão a cargo da Verily, uma divisão da Alphabet, organização focada nas ciências da vida. Então, provavelmente, esta nova tecnologia agora patenteada, deverá também passar para as mãos da Verily.

 

Forbes

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