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Future Bus – Autocarro do Futuro com assinatura Mercedes

Temos visto nos últimos tempos uma grande preocupação pelos maiores fabricantes de veículos, que se lançaram a projetar automóveis autónomos e livres de emissões. A Mercedes foi uma dessas marcas, mas a empresa alemã não se ficou pelos automóveis.

Muitas outras empresas olharam mais além do segmento automóvel pois também existe uma outra área de destaque nos veículos, os transportes pesados. A Mercedes Benz é uma das marcas que tem apostado muito nos seus autocarros e camiões, com o seu principal foco na condução autónoma.


Mercedes quer marcar também o segmento de passageiros

No ano passado, a Mercedes apresentou o “Future Bus”, um autocarro de condução autónoma, que pretende ser “O futuro da mobilidade”. Equipado com a tecnologia autónoma do “Future Truck 2025”, este veículo da Mercedes Benz é capaz de reconhecer semáforos, respeitar as regras de trânsito e fazer o reconhecimento das paragem, onde poderá carregar e descarregar os passageiros.

A aposta em força da Mercedes deve-se à crescente procura causada pelo crescimento das populações nas cidades.

Vivemos num mundo cada vez mais urbano. As cidades são o lar de mais de 50% da população a nível mundial, e continuaram a crescer muito rapidamente.

Se cada vez mais pessoas comem, dormem e trabalham nas cidades, surge com isso grandes desafios. Um dos grandes desafios é mover todas essas pessoas, e de uma forma rápida, segura e confortável. Isso significa que necessitamos de transportes públicos atrativos nesses campos.

Wolfgang Bernhard, CEO da Daimler Truck and Buses.

 

O que torna a Mercedes, o autocarro do futuro?

A Mercedes não necessitou de começar do zero com o “Future Bus”. A empresa já possuía o know-how necessário e, sendo pioneira nos camiões autónomos, utilizou o sistema Highway Pilot, desenvolvido para os camiões e melhorou e adicionou funcionalidades para criar o City Pilot, nome dado ao sistema autónomo destes autocarros.

O Autocarro do futuro com o City Pilot pode ser autónomo, assim como um camião equipado com Highway Pilot. No entanto, este novo sistema também pode reconhecer semáforos, guiar-se nos túneis e reconhecer pedestres ou ciclistas.

O Future Bus também está programado para parar numa paragem com uma precisão incrível. O City Pilot permite que o autocarro fique com menos de 10cm de espaço entre o autocarro e a paragem, facilitando dessa forma a entrada e a saída dos passageiros.

Neste momento, o Mercedes Future Bus tem uma velocidade máxima de 70km/h e apenas está programado para utilizar vias destinadas a autocarros, visto existir menos complexidade e trânsito reduzido nessas vias.

Para realizar todas as tarefas autónomas, todos os veículos são equipados com câmaras, radares e GPS.

A Mercedes afirma que o Future Bus é mais eficiente nos consumos que quando controlado por um motorista, isto porque o sistema City Pilot consegue calcular em tempo real as suas necessidades e qual a forma mais eficiente de conduzir o veículo.

A experiência dentro de um autocarro não deverá ser a mesma que um autocarro comum, sendo assim, a Mercedes atribuiu aos seis veículos um design completamente distinto e mais harmonioso.

O interior é dividido em três áreas virtuais. Uma área é designada para pessoas que querem entrar e sair rapidamente, a segunda é para aqueles que procuram mais informações sobre a rota e a terceira é desenhada para aqueles que necessitam de efetuar uma viagem mais longa.

O entretenimento não foi deixado de parte e este veículos estão equipados com Wi-Fi e 2 ecrãs de 43’’, onde rotas, notícia e outras informações possam ser mostradas.

Embora o Future Bus com o sistema City Pilot seja impressionante, é importante salientar que este veículo não é totalmente autónomo. Um motorista humano é ainda necessário para monitorizar terceiros em relação ao veículo. Isso significa que o condutor é ainda responsável pelo veículo e pode sobrepor-se ao sistema a qualquer momento.

O futuro, próximo, traz-nos menos poluição, mais conforto, menos ruído e, acima de tudo, mais segurança com a alta tecnologia ao serviço dos meios de transporte. Na verdade, não será por falta de tecnologia que todos estes parâmetros não estão já aplicados, provavelmente outros valores falavam mais alto.

Via

 

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