Os dias passam e, até agora, ainda não existe uma solução para a COVID-19. Os cientistas trabalham arduamente na descoberta de uma vacina ou medicamento e a computação pode ser uma enorme ajuda.
De acordo com notícias recentes, o supercomputador mais rápido do mundo vai dar uma preciosa ajuda no combate à COVID-19. Vamos conhecer melhor o Fugaku.
A 55ª edição do TOP500 das máquinas mais poderosas do mundo sofreu algumas alterações. Desde logo o destaque para o supercomputador japonês Fugaku, que é o novo líder do ranking. Face ao poder computacional, há informações que indicam que o Fugaku irá ajudar no combate à COVID-19. Mas afinal quais as características desta máquina?
Fugaku – 415 triliões de cálculos por segundo
Como referido, o Fugaku é atualmente o mais poderoso computador do mundo e consegue realizar 415 triliões de cálculos por segundo (um valor quase imaginável). O Fugaku foi financiado pela Fujitsu e tem 48 SoC A64FX, sendo o primeiro da lista dos mais poderosos mas também o primeiro com processadores ARM.
O desempenho máximo de Fugaku é superior a 1000 petaflops (1 exaflops). O novo sistema está instalado no Centro RIKEN de Ciência da Computação (R-CCS) em Kobe, Japão. O desenvolvimento desta nova supermáquina custou cerca de 1,08 mil milhões de euros. O Fugaku conseguirá testar milhares de substâncias por semana.
Developers of Japanese supercomputer that has been named world's fastest say they will continue to sharpen its performance to ensure it is always at forefront of new research frontiers#Fugaku #supercomputer #Riken #Fujitsuhttps://t.co/AAsLYC7r8x
— Kyodo News | Japan (@kyodo_english) June 23, 2020
De referir também que este novo supercomputador é 3x mais rápido que o anterior líder, o norte-americano Summit pertencente à IBM.
Esta nova máquina irá ajudar a desenvolver um tratamento para a COVID-19. O Fugaku foi criado para simular sismos e tsunamis, mas já conseguiu identificar como é que as gotículas do novo coronavírus se espalham. Por agora, este supercomputador irá ajudar a encontrar uma solução para a COVID-19, tendo por base os cerca de dois mil fármacos existentes, incluindo os recentemente desenvolvidos e que ainda não chegaram à fase de testes.