A Boeing finalmente lançou o seu trunfo no mercado aeronáutico comercial. Não se trata de uma resposta ao Airbus A380, celebre super avião que transporta mais de 500 pessoas, mas tratas-se de uma aposta ambiental, tecnológica que assenta no conforto dos seus passageiros.
O Boeing 787 Dreamliner transportará, dependendo da configuração interior, entre 210 a 340 passageiros, gravitando o seu preço entre os 140 e os 200 milhões de dólares.
O 787 poupa cerca de 20% de combustível comparando com aeronaves do mesmo segmento. Este ganho, segundo a Boeing, deve-se aos novos materiais usados, asas e fuselagem construídos num compósito ultra-leve utilizado e testado em caças americanos. Somente 20% da aeronave é construída com a tradicional liga de alumínio.
Com esta filosofia de construção foi possível poupar 1500 folhas de alumínio, 45 mil parafusos e porcas, milhares de rebites e 100 quilómetros de fio de cobre.
A proposta parece agradar às empresas de transporte aéreo pois mais de 50 companhias já fizeram 677 encomendas do novo avião. Esta eficácia deve-se também à optimização dos novos motores Rolls-Royce que proporcionam mais rendimento e menos consumo e menos ruído.
A imagem lançada na comunicação social sugere tranquilidade, segurança, funcionalidade, ausência de turbulência e forte liderança tecnológica, o conforto é o mote para uma habitabilidade diferente dentro deste avião. Uma antena de satélite colocada na superfície da fuselagem, transmitindo em banda KU permite o acesso à Internet, comunicações móveis e acesso a conteúdos multimédia de entretenimento a bordo.