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Bengala Electrónica e Sensores para Invisuais

Duas novas e inovadora ideias estão no ar para a ajuda do quotidiano dos invisuais. São elas a Bengala Electrónica e os Sensores que substituem a comum bengala.

A Bengala Electrónica foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros e permite localizar objectos a 3 metros e meio de distância bem como identificar as suas cores. Um protótipo, portátil e de baixo custo, do aparelho foi desenvolvido na faculdade de Engenharia electrónica da Fundação educacional Inaciana (FEI), e testado por uma invisual.

Segundo o Eng. Eléctrico e responsável pelo projecto, Mário Kawano “O aparelho emite um sinal sonoro quando identifica obstáculos à frente. Quanto mais próximos de objecto, menos espaçados ficam os sinais sonoros. Demonstrou ser seguro quando testado, pois tem alcance muito maior que uma bengala comum.”

Esta bengala está custa aproximadamente 115€, mas os responsáveis já estão a estudar propostas para produzir o dispositivo comercialmente.

As características da Bengala Electrónica são:

Segundo os seus criadores, é um aparelho bastante simples de se usar e manusear, sendo que é possível levar em qualquer mochila ou preso na cintura.

Por sua vez os Sensores, desenvolvidos pelo oftalmologista e professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Belo Horizonte (MG), Leonardo Gontijo, têm como objectivo capacitarem os invisuais a movimentarem-se sozinhos, sem ajuda de bengala. Gontijo afirma que esta ideia lhe surgir depois de ter acompanhado um paciente que perdeu a visão devido às diabetes, e que não possuía familiaridade com a bengala.

Com a ajuda de um electrotécnico, Gontijo desenvolveu sensores que são presos aos joelhos, à cintura e peito do invisual e que vibram quando detectam objectos a pelo menos 1,5 metros de distância, aumentando a intensidade de vibração quando se aproximam. Esta distância pode ser regulada.

Gontijo testou os sensores, e num local com vários obstáculos espalhados e escuro admite que, em momento algum, esbarrou nalgum. O médico afirma ainda que este equipamento será mais bem aceite pelas pessoas que ficaram invisuais depois de idosas pois “O cego de nascença desenvolve outras habilidades e se dá bem com a bengala. Já a que fica cega na maturidade tem dificuldades na adaptação.”

O aparelho ainda não está disponível para venda, nem há estimativa de preço, visto ainda estar em fase de patente pelo Instituto Nacional de propriedade Industrial, e nem nome ainda ter definido. Mais informações aqui

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