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Google revela nova falha de segurança do Windows que está a ser explorada

Para além de toda a sua oferta, a Google tem uma equipa focada na análise e deteção de problemas de segurança em muitos sistemas e plataformas. Esta procura falhas e problemas em muito hardware e em aplicações que usamos no dia a dia.

Depois de muitos casos de sucesso, esta equipa voltou a focar-se nas propostas da Microsoft e encontrou mais uma falha. É focada no Windows e permite aos atacantes comprometer este sistema. A sua severidade é grande pois está a ser ativamente explorada.


Novo problema de segurança no Windows

São vários os casos conhecidos em que a Google revela falhas do Windows antes da Microsoft os corrigir. Esta não é uma simples posição para comprometer o Windows e o restante software da empresa, mas sim uma forma de a obrigar a lançar atualizações.

Foi precisamente isso que aconteceu agora, com uma nova vulnerabilidade grave a ser reportada. Por estar a ser ativamente explorada, a Google terá dado 10 dias à Microsoft para criar a correção e torná-la pública e acessível a todos.

Google encontrou e revelou este problema

A falha, do que é revelado, afeta todas as versões do Windows, desde o já descontinuado 7 até às mais recentes do 10. Está centrada no Windows Kernel Cryptography Driver (cng.sys) e pode ser conhecida em detalhe nesta publicação do Project Zero da Google.

Algo curioso nesta falha é que em conjunto com outra recentemente conhecida do Chrome pode levar a um problema maior. Permite a execução de código aleatório, e com o Chrome permite escapar às proteções de sandbox.

Falha está a ser ativamente explorada

Se no caso da Google a falha foi corrigida no Chrome de imediato, o mesmo não aconteceu com a Microsoft. A gigante do software tem planos para apenas lançar a correção no dia 10 de novembro, na próxima Patch Tuesday, como vem sendo normal.

Se as versões recentes do Windows vão ficar protegidas, o mesmo não poderá ser dito da versão 7 deste sistema operativo. Fica assim presente um problema que se sabe estar a ser ativamente explorado e que os atacantes estão a usar para proveito próprio.

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