Nos últimos tempos, as notícias falsas têm crescido e evoluído, estando cada vez mais disseminadas pela internet.
Depois do Facebook anunciar medidas para combater este tipo de notícias, é altura da Google também reforçar as suas medidas.
Nos últimos anos, tem crescido na internet, com foco nas redes sociais, uma tendência para a propagação de notícias falsas. Este tipo de conteúdo, além de falso, facilmente engana os leitores mais desatentos e gera uma onda de desinformação que se tem tornado preocupante.
Embora este seja um mal presente na internet em geral, tem um efeito agravado nas redes sociais visto que, com o sistema de partilhas, rapidamente se propaga levando várias pessoas a assumir como verdadeiro.
Para tentar resolver estes problemas, o Facebook já anunciou recentemente medidas para combater este tipo de notícias, esperando trazer mais credibilidade a quem produz conteúdo de qualidade.
Seguindo as ações da rede social, a Google prepara-se também para apostar nesta área com um investimento de 300 milhões de euros.
Google investe 300 milhões de euros no combate às notícias falsas
Embora o foco de propagação deste tipo de notícias seja nas redes sociais, a verdade é que a Google tem também enfrentado problemas com este conteúdo.
Segundo a gigante americana, a distinção entre as notícias verdadeiras e falsas é cada vez mais difícil e as ferramentas que utilizam atualmente já não são suficientes.
De forma a adaptar-se às novas exigências, a Google irá investir 300 milhões de euros em 3 anos com a criação do Google News Initiative (GNI). Este projeto visa combater a criação e propagação de notícias falsas, assim como dar destaque ao tipo de publicações online que apresentam conteúdo relevante e verdadeiro.
Além da monitorização global, deste projeto irá sair o Disinfo LAB, uma tentativa de combater as notícias falsas durante períodos de eleições ou notícias relevantes, e o MediaWise, um projeto para aumentar a literacia dos utilizadores mais jovens.
Para a realização deste projeto, a Google irá trabalhar com a Universidade de Harvard, Poynter Institute, Universidade de Stanford e as associações locais de media.
Com este anúncio, a Google junta-se assim a outras empresas que já combatem este tipo de notícias, na esperança de eliminar a propagação de mensagens falsas.