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Google quer tornar a Play Store numa loja segura para as crianças

Ainda que a Google tente melhorar constantemente a sua loja, certo é que a Google Play Store continua a ser assolada por vários tipos de ameaças. Temos visto desde publicidade enganadora, fraude com anúncios, consumo exacerbado na loja Android, bem como o casual malware. No entanto, temos agora boas notícias.

A tecnológica norte-americana quer tornar  a loja num “ambiente positivo para as crianças e famílias“.


A gigante do motor de busca quer agora implementar novas ferramentas, ao dispor dos programadores, para que estes tornem a Play Store num local “family friendly“. Por outras palavras, a loja oficial do sistema Android deverá tornar-se num espaço mais simpático para toda a família, inclusive as crianças.

Do YouTube para a Google Play Store

Já presente na sua plataforma de vídeos, teremos também na loja Android um espaço familiar. Chama-se Designed for Families Program e apresenta as novas ferramentas para os programadores. Desse modo, poderão destacar as aplicações que são apropriadas para as crianças, caso cumpram determinadas regras.

Entre estas temos um controlo apertado do conteúdo, publicidade, privacidade, bem como a recolha de dados e respetivos fins. Em seguida temos um exemplo disso mesmo, os questionários a que o programador será sujeito. Já, para a Google, será um primeiro filtro, agora ainda mais granular.

A tecnológica quer assegurar-se que os programadores seguem todos os requisitos necessários. Só assim poderão construir uma Play Store realmente amigável para o público alvo visado, neste caso o de tenra idade com as faixas etárias a começarem nos 0-5 anos. Daí em diante, temos 5 outras faixas até à maioridade.

O ecossistema Android gira em torno da Play Store

Ciente da importância da sua loja de aplicações, a empresa poderá assim implementar novos métodos de controlo e ajuste para o conteúdo nela presente. Já para os programadores, esta nova tarefa não representará um empecilho, sendo de resposta rápida e igualmente direta, sem interpretações dúbias.

Há, em seguida, um número de questões que também serão feitas aos programadores e que ajudará a plataforma a categorizar a aplicação. Desse modo, temos três grupos etários principais, Crianças, Crianças e Utilizadores mais velhos e, por fim, Utilizadores mais velhos.

Portanto, para que uma app esteja disponível e acessível aos utilizadores mais jovens, as regras de conduta são as mais apertadas. Já conforme for aumentando a faixa etária pretendida, estas regras de conduta vão sendo mais maleáveis, sendo aqui a pedra de toque a nova definição de “apropriado para crianças”.

Em causa está o conteúdo apropriado para crianças

Aliás, até mesmo as aplicações que não visem especificamente as crianças, terão que ter em atenção novos requisitos. De forma a não se tornarem potencialmente apelativas para esta faixa etária, os programadores terão agora novos parâmetros a cumprir.

Todos estas novas regras de conduta já estão a ser aplicadas às novas aplicações para Android na Google Play Store. A imposição aplicar-se-á também às apps existentes, devendo os respetivos programadores responder aos inquéritos até 1 de setembro.

Em síntese, pelo menos em teoria isto deverá garantir aos pais que o seu filho está mais seguro. Isto, claro, com uma conta devidamente configurada para aceder à loja de aplicações e conteúdos para Android. Ao mesmo tempo, resta saber se os novos filtros também moderarão o tipo de publicidade apresentada nas apps.

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