O mercado chinês sempre foi apetecível para as grandes marcas. Com milhões de potenciais consumidores, é um local onde todos querem estar devido ao retorno financeiro que podem vir a ter.
A Google, que tem estado arredada da China, quer agora voltar a este país, preparando-se para lançar em 2016 a sua loja de aplicações do Android.
Não é primeira vez que esta informação surge, dada como certa e como a próxima grande conquista da Google. Já em Setembro deste ano a informação do interesse da Google em voltar à China foi dada como certa.
Prevista para ter acontecido no Outono, acabaria por não se realizar, perdendo a Google o seu momento para reconquistar este mercado.
Mas a nova informação, vinda da Reuters, dá como certo que será no próximo ano que a Google entrará no mercado chinês, começando com a sua loja de aplicações.
Desde 2010 que a Google se retirou da China, devido a vários problemas. A ausência da loja de aplicações deve-se também ao controlo que o governo chinês quer ter nos conteúdos e aplicações comercializados.
Para estar de acordo com as regras locais a Google deverá criar uma versão específica da Play Store para esse território e isolada das restantes versões, com uma filtragem específica e de acordo com as regras do governo chinês.
A Play Store não será, com certeza, o único produto que a Google quer colocar na China. Outros vão seguir-se, mas ainda não existe um plano definido sobre quais os que vão acompanhar a loja de aplicações.
O mercado chinês é demasiado interessante para que a Google se deixe ficar de fora. A Apple já provou que consegue competir com as marcas locais e conquistar o seu espaço.
Ciente desta realidade e do que tem para oferecer aos utilizadores, é natural que a Google queira a sua quota parte neste mercado e que ali consiga crescer.
2016 será o ano do regresso da Google à China, cumprindo todas as imposições do governo, cedendo assim às razões que a levaram a sair em 2010.