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Google Lens vai conseguir ler os gatafunhos ou a “letra de médico”

Letra de médico é sinónimo, em muitos casos, de caligrafia de leitura difícil ou impossível. Em Portugal, a prescrição eletrónica está a tomar conta das receitas passadas aos pacientes que, no passado, tinham muita dificuldade em perceber o que o seu médico tinha prescrito. Era preciso um olhar atento e treinado do farmacêutico para deslindar que numa linha quase reta estava escrito paracetamol. Hoje tudo está mais simples e a Google, com os eu Google Lens, vem ainda acrescentar mais uma ajuda.

Depois de vários incrementos, que deram ainda mais poder ao Lens, a Google acrescenta-lhe a capacidade de decifrar os risco e rabiscos, vulgo letra de médico.


Google Lens entende os “sarrabiscos” dos médicos

A gigante das pesquisas está a tornar o Lens numa ferramenta brutal, no que toca à identificação de letra manuscrita. Esta é uma ótima notícia para aqueles que têm dificuldades para perceber as receitas médicas, pois muitas vezes os profissionais de saúde escrevem de forma impercetível ao olhar do comum mortal.

Por norma, este tipo de letra precisa da interpretação treinada de um farmacêutico, se bem que muitas vezes estes também não entendem. Portanto, a nova função do Google Lens foi anunciada numa conferência realizada na Índia. Nela, a Google anunciou que está a trabalhar com farmacêuticos para decifrar letras de médicos mesmo quando estas pareçam ilegíveis.

Quando a tecnologia estiver pronta, bastará abrir o Google Lens e tirar uma foto da receita ou ainda abrir uma imagem através da aplicação Google Fotos. Após o processamento, o Lens identificará a destacará os medicamentos receitados na imagem

Isso atuará como uma tecnologia de acessibilidade para digitalizar documentos médicos manuscritos, aumentando a participação humana no processo, como farmacêuticos, no entanto, nenhuma decisão será tomada exclusivamente com base na saída fornecida por esta tecnologia.

Referiu a Google no evento na Índia.

Segundo as informações, esta funcionalidade será disponibilizada aos programadores dentro de poucos meses. É esperado que a novidade chegue primeiro à Índia, pois a empresa está a trabalhar para suportar mais de 100 idiomas locais no sul da Ásia, onde a ferramenta tem mais de 500 milhões de utilizadores.

Esta funcionalidade não será só para esta área, pois irá identificar o manuscrito em qualquer cenário.

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