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Samsung Galaxy S9+, um modelo difícil de reparar

O Samsung Galaxy S9+ acabou de chegar e não há dúvidas que será um smartphone de sucesso. Apesar de toda a concorrência de peso, a Samsung continua a ser uma das melhores a construir smartphones e a integrar-lhe a melhor tecnologia. O seu desempenho está a surpreender-nos e em breve vamos explicar-vos o porquê.

Em termos de construção, uma vez mais, a iFixit fez questão de remover peça por peça de forma a avaliar todos os componentes e a complexidade de reparação… neste último campo a nota não é muito positiva.


Abrir um smartphone, tirar-lhe peça por peça é tarefa só para alguns. É um trabalho minucioso e que requer alguma técnica e material adequado. Passo-a-passo, tal como já é habitual por parte da iFixit, o Samsung Galaxy S9+ foi desmontado e concluiu-se que existem elementos essenciais, como o ecrã, cuja substituição é muito complexa colocando mesmo em causa outros componentes.

 

Muitos componentes modulares e um ecrã difícil de trocar

Uma das grandes vantagens de todo este processo de desmontagem de um smartphone está relacionada com o conhecimento de todos os componentes que os constituem e a complexidade com que se acede a cada um deles.

No S9+ temos, por exemplo, logo um desafio: retirar o sensor de impressões digitais. A cola utilizada é demasiado forte e no processo quase ia sendo danificado.

O acesso à bateria também não é nada simples. Depois de retirar a tampa traseira, ainda é necessário retirar 16 parafusos para remover a estrutura que integra o sistema de carregamento sem fios e mais alguns componentes. Na avaliação do site destaca-se o resumo:

A substituição da bateria é tecnicamente possível, mas aceder-lhe é um desafio desnecessário.

O facto de existirem vários componentes modelares, que se podem substituir de forma independente é uma das grandes vantagens deste S9+, no entanto o site dá-lhe uma nota de 4 em 10… como se justifica tal nota?

A resposta está no ecrã.

Todos nós sabemos que o ecrã é aquilo que mais se estraga num smartphone, as quedas são inevitáveis e os ecrãs partidos são uma constante nas lojas de reparação. Se assim é, o ecrã não devia ser facilmente retirado? A resposta para o mais comum dos utilizadores parece óbvia, mas este não tem sido o caminho das marcas, e facilmente nos apercebemos que retirar um ecrã a um topo de gama é uma tarefa cada vez mais complexa, seja na Samsung ou em qualquer outra marca.

No caso específico do S9, depois de se tirar a tampa traseira e todos os outros componentes internos, ainda é necessário enfrentar uma cola que fixa o painel do ecrã bastante forte, sendo necessário recorrer à pistola de ar quente.

Samsung Galaxy S9+


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