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Saíram da Apple e criaram um substituto para o iPhone: a interface pode ser projetada na mão!

A startup Humane, criada por dois antigos funcionários da Apple, deu a conhecer o seu primeiro dispositivo vestível. Spoiler alert: a interface pode ser projetada na palma da mão.


A Inteligência Artificial (IA) está no centro do debate, pela enchente de novidades que têm sido apresentadas, ultimamente, bem como por aquilo que elas representam, para o presente e para o futuro.

Foi para falar da emergência da IA que Imran Chaudhri foi convocado para uma TED Talk, mas a sua participação não se ficou por aí. O cofundador da startup Humane e antigo funcionário da Apple aproveitou o evento para revelar, publicamente, um novo dispositivo no qual a empresa tem vindo a trabalhar.

O que fazemos com todos estes incríveis desenvolvimentos [de IA], e como os aproveitamos para melhorar genuinamente as nossas vidas? Se fizermos isto bem, a IA irá desvendar um mundo de possibilidades. Hoje, quero partilhar convosco o que acreditamos ser uma solução para esse fim. E é a primeira vez que o fazemos abertamente.

A iminência do fim dos ecrãs…

Aquando da sua intervenção, Chaudhri estava a utilizar um pequeno dispositivo na parte superior do casaco, ao nível do peito. Esta proposta de vestível pode ser fixada em quase qualquer lugar e permite que a sua interface seja projetada em quase qualquer área.

Para o demonstrar, o cofundador da Humane utilizou o dispositivo para fazer uma chamada. Com a interface projetada na palma da mão, o público pôde ver informações relevantes, como o nome do contacto, a duração da chamada e três botões: um para silenciar o microfone, um para desligar a chamada, e outro para a colocar em espera.

Conforme explicou, esses botões não são clicáveis. Na verdade, além de ser completamente autónomo, não precisando de estar emparelhado com outro dispositivo, o vestível da Humane é operado através de comandos de voz, assim como as assistentes da Apple e da Amazon, Siri e Alexa, respetivamente. Neste caso, para o utilizador saber se, por exemplo, o microfone está ativado, o dispositivo projetará diferentes LEDs.

Segundo o cofundador da Humane, o vestível integra IA e foi criado para que aproveite, ao máximo, as capacidades da tecnologia. De entre outras coisas, pode registar dados sobre a saúde do utilizador e fornecer informações, bem como respostas, com base nesse registo.

Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, fundadores da Humane

O objetivo dos fundadores da Humane passa por estandardizar o seu dispositivo, conseguindo que adquira a mesma relevância que um smartphone, reorientando a indústria, assim como fez a Apple com o iPhone. Contudo, há arestas por limar.

De qualquer forma, para a Humane, a relação entre os humanos e a tecnologia tem de ir além dos ecrãs e, por isso, um dispositivo deste tipo é necessário.

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