Nestes últimos anos, a computação na nuvem tem vindo a fazer cada vez mais parte da vida de milhares de pessoas em todo o mundo, tanto ao nível pessoal como ao nível empresarial. Este novo conceito de “disco” virtual oferece serviços com uma excelente qualidade/preço, comparando com serviços ditos tradicionais.
Mas e um Smartphone totalmente baseado em computação na nuvem? Sim, sem que nada esteja no seu “interior”?
A verdade é que, um conjunto de ex-executivos da Google e da HTC juntaram-se para tentar através da plataforma on-line KickStarter, atingir meio milhão de vendas do seu novo e mais inovador produto, um Smartphone baseado na nuvem.
Deixando mesmo a premissa, que caso as vendas atinjam o milhão de unidades, a empresa irá oferecer com cada dispositivo, um kit de carregamento rápido completamente gratuito.
Dedicamo-nos de coração e alma a este projecto, mas como mantivemos sempre tudo sem segredo, nunca desconfiamos de como seria a reação do público ao lançamento do produto.
Tom Moss, CEO da empresa Nextbit
Robin, o smartphone da cloud
Quanto ao dispositivo em si, ele terá uma capacidade de armazenamento interno de 32 GB e um total de 100 GB de armazenamento na nuvem, sendo que, para além desta característica, este Smartphone de nome Robin, foi projectado também para mover de forma inteligente as suas aplicações, fotos, vídeos e outro tipo de ficheiros para a cloud, fazendo com que seja quase impossível esgotar o espaço de armazenamento interno.
E é desta forma que Moss dá o pontapé de saída para uma nova “espécie” de Smartphones. A campanha começa agora e estará disponível durante 30 dias, contudo, o dispositivo não deverá ser realmente lançado antes do início do próximo ano, deixando uma questão no ar.
Actualmente, e a faltarem cerca de 27 dias para o término desta angariação, o Robin já conseguiu arrecadar cerca de 667 mil dólares, ultrapassando de forma incrível a meta estabelecida por Moss e companhia.
Mas estarão na realidade os consumidores preparados para verem todas, ou grande parte, das suas informações armazenadas em serviços de terceiros?