Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
Há tecnologias que são novidade não pela utilidade actual, mas sim pela concepção que intriga e desafia os limites da imaginação. O que hoje é aparentemente inútil e bizarro, amanhã pode ser o hit que faz toda a diferença no mais essencial gadget do nosso dia a dia.
É este o pensamento dos “criadores” de tecnologia e foi assim que uma empresa de confeitaria japonesa e coreana Lotte surpreendeu o mundo com a sua nova criação… bizarra!
Lotte é uma empresa japonesa e coreana especializada em confeitaria que entrou no mundo das tecnologias com o seu mais inovador produto, um protótipo de auscultador de ouvido que podem sentir quando os utilizadores estão a mastigar assim como também o número de “mastigações” efectuadas pelo utilizador. A empresa com este protótipo quer fornecer ao mundo uma nova forma de controlar os dispositivos de reprodução de áudio.
Estes auscultadores foram denominados de Rhythmi-Kamu e estão equipados com um sensor que pode detectar o movimento do canal auditivo. Estes earphones podem ser utilizados nos dispositivos da Apples, desde que o Bluetooth esteja emparelhado.
Mas como funcionam estes auscultadores?
O funcionamento é muito simples, basta mastigar duas vezes rapidamente para que a reprodução seja iniciada. Se voltar a mastigar rapidamente duas vezes, a reprodução irá parar.
Em conjunto com os auscultadores foi lançada também uma aplicação para iPhone onde os utilizadores podem controlar o número de vezes que mastigaram por minuto.
Com a construção deste protótipo a empresa pretende estudar a relação entre a mastigação e a saúde.
Este protótipo está a ser desenvolvido por um conjunto de investigadores da Hiroshima City University e da Tokyo Dental College. Além de fornecer ao mundo uma nova forma de controlar os seus dispositivos, os investigadores querem incentivar os utilizadores a mastigar de uma forma mais saudável e correcta os alimentos, podendo isso trazer benefícios para a sua saúde a médio e longo prazo.
A empresa ainda não comunicou se vai comercializar este dispositivo e se o irá alargar a outras plataformas (o que é bem provável), mas caso decida fazê-lo, será que estamos mesmo perante uma nova forma de controlar os nossos dispositivos de reprodução de áudio? Uma tendência?