Já todos devem conhecer o Palm Pre, aquele concorrente do iPhone que teve uma morte prematura e que morreu mais ainda com a chegada do Android. Mas a Palm não parece nada morta e surge com este Palm Pre Plus, apresentado dia 7 de Janeiro, e que traz o dobro da memória interna e passa a ter 512 de RAM.
Se adicionarmos isso a um rumor que indica versões GSM para a Europa (e rede AT&T nos EUA), então temos um dos meus smartphones preferidos.
Vou falar um pouco desta máquina, que tem passado um pouco ao lado. Para começar devo dizer que pesa 138 gramas, tem 10cm de altura por 6cm de largura e 1,7cm de grossura. Tem um teclado deslizante que parece bastante pequenito mas faz a função dele. E para todos os que se queixam de tamanho, esta é claro, uma opção a considerar.
Não vou falar do Palm Pixi Plus porque o que quero falar é um smartphone pequeno, compacto, potente, que satisfaça o utilizador mais exigente. Para já fiquem com um vídeo da demonstração do que este “bixinho” é capaz de fazer.
Muito sucintamente:
- Ecrã mais pequeno que o do iPhone mas com a mesma resolução;
- Sistema operativo dos mais polidos no mercado;
- GPS;
- Câmara de 3 megapíxeis com Flash integrado;
- Aplicações 3D.
- Multitouch;
- Flash player;
- Browser bastante rápido;
- Uma besta no que toca a multitasking.
Como podem ver, é bastante divertido e potente para o seu tamanho. Mas esta conversa toda traz-nos a um sítio obscuro: o multitasking! Pois vamos ver então se o Pre Plus é assim tão bom como dizem para correr muitas aplicações em simultâneo. No WebOS conseguem correr um jogo, parar o jogo, correr o browser, ir ao Peopleware ver as últimas, voltar ao jogo do sítio onde tinham ficado. Quem fala em jogos e em browsers fala em qualquer aplicação. E podemos fazer isto com muitas. 50 para ser mais preciso. Não acreditam?
Exactamente. Ok, ninguém corre 50 aplicações em simultâneo. Mas, se com o iPhone só corremos uma de cada vez, então aqui temos tudo isso e muito mais.
A Palm tem-se saído bem nos EUA com o Pre, mas o Android está a dificultar-lhe a vida. O sistema do Google é tudo aquilo que a Palm não precisava. A única coisa boa é que o Android não está nem de longe nem de perto tão evoluído como o WebOs. Ainda assim receio pela Palm, que tem de preparar uma bomba (e já deu provas que é capaz disso) para sair por cima da guerra de smartphones.
Para quem não conhece nada sobre estes dispositivos (Pre e Pixi) também não conhecem a sua forma inovadora de carregar. Eles utilizam o Touchstone. Uma “pedra” magnética que carrega o dispositivo sem que este esteja ligado via cabo. Só através de íman. Esta Touchstone, aproveitando o íman, funciona também como dock e esta pode ser ligada via usb ou ao PC ou à electricidade.
Impressionados?
Mas e quando é que podemos ver o Pre Plus na Europa?
Ninguém sabe ao certo. Mas surgiram os rumores que estão a preparar uma versão GSM (a rede portuguesa) do Pre Plus para a Europa tal como fizeram para o Pre. Resta esperar pela confirmação daquele que é o smartphone menos divulgado e um dos mais evoluídos. Pode ser que a Palm confirme isso na WMC. Ninguém sabe.
Desde o início que o Pre se afirmou como um concorrente ao iPhone. Morreu na praia por não só “copiar” o iPhone mas também por inovar. Mas a Palm não desiste, e sabendo que não consegue derrotar golias, continua na sua aventura pela guerra dos smartphones, e se não tem um lugar no pódio dos melhores, tem uma merecidíssima menção honrosa. Fevereiro está aí à porta e nós queremos smartphones destes em Portugal.
