O smartphone é um acessório do quotidiano, circulando connosco entre a casa e o trabalho, o ginásio e o restaurante, a casa de banho e a cozinha… Com tantas viagens, sabia que o seu dispositivo é 10 vezes mais sujo do que a tampa de uma sanita? Pois, mostramos-lhe o que pode fazer em relação a isso!
“Como as pessoas andam sempre com os smartphones, mesmo em situações em que normalmente lavariam as mãos antes de fazer qualquer coisa, os smartphones tendem a ficar bastante nojentos“, disse Emily Martin, professora assistente de epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade do Michigan.
De acordo com um inquérito da Deloitte, em 2017, os americanos consultavam os seus smartphones cerca de 47 vezes por dia, proporcionando muitas oportunidades para os microrganismos passarem dos seus dedos para o dispositivo.
A investigação tem variado quanto ao número de germes que se alojam num smartphone, mas um estudo citado pelo Time, na altura, encontrou mais de 17.000 cópias de genes bacterianos nos smartphones de estudantes do ensino secundário.
Aliás, cientistas da Universidade do Arizona descobriram que os smartphones transportam 10 vezes mais bactérias do que a maioria das tampas de sanita.
Uma vez que a pele humana está naturalmente coberta de micróbios que não têm consequências negativas para a saúde, as bactérias naturais e os óleos das mãos passam para o smartphone sempre que se verifica uma mensagem de texto ou se envia um e-mail.
Apesar de a maioria dos organismos encontrados nos smartphones não serem agentes patogénicos que possam provocar doenças, segundo Martin, algumas bactérias devem preocupar-nos.
Não estamos a caminhar num ambiente estéril, por isso, se tocarmos numa superfície, pode haver algo nela. Há muitos contaminantes ambientais.
Explicou Susan Whittier, diretora de microbiologia clínica no New York-Presbyterian e no Columbia University Medical Center.
Estudos revelaram a existência de agentes patogénicos graves nos smartphones, incluindo Streptococcus, MRSA e até E. coli. O simples facto de ter estes micróbios no seu smartphone não deixará ninguém doente, mas importa mantê-los longe, ainda assim.
As duas cientistas concordaram que um dos piores locais para usar o smartphone é na casa de banho: quando se dá a descarga da sanita, espalham-se germes por todo o lado, e é assim que bactérias fecais, como a E. coli, chegam aos smartphones.
Levar um smartphone para a casa de banho e depois sair com ele é como entrar, não lavar as mãos e depois voltar a sair. É o mesmo nível de preocupação.
Elucidou Martin.
Higienize o seu smartphone!
Por estarem expostos a uma incontável quantidade de germes, a limpeza do smartphone deve ir além do paninho para as impressões digitais, manchas e poeiras.
Mais simples do que limpar os dispositivos com um pano ligeiramente húmido e água morna com sabão, conforme recomendado por algumas marcas, é deixar que um higienizador UV os limpe por si.
Conhecidos como UV phone sanitizers, os higienizadores removem germes, vírus e outros micróbios perigosos do seu dispositivo, por via de luz UV, mais especificamente, luz UV-C.
A radiação UV-C perturba o ADN e o ARN dos microrganismos, impedindo a sua capacidade de aumentar ou propagar-se, com um comprimento de onda que varia entre 200 e 280 nanómetros.
Portanto, os higienizadores UV, com uma taxa de eficácia elevada, ajudam a higienizar o seu smartphone e outros dispositivos.
Por utilizarem luz UV-C, os higienizadores UV recorrem a uma abordagem não tóxica e ambientalmente benigna à higienização, ao contrário dos toalhetes ou sprays químicos, que podem deixar resíduos tóxicos.
Isto torna esta alternativa viável para higienizar objetos do dia a dia, incluindo smartphones.
De forma relativamente rápida, um higienizador UV garante que os dispositivos, como o smartphone, ficam livres de bactérias perigosas, que se acumulam devido ao manuseamento contínuo.
Explore algumas opções de higienizador UV
Atenção a estes pormenores na hora de higienizar o seu smartphone!
Embora a maioria das bactérias possa ser eliminada pela luz UV, deve ter-se em atenção que esta apenas limpa as superfícies do dispositivo, aquelas a que consegue aceder.
Além disso, importa compreender que a melhor luz para a higienização é a luz UV-C, que varia entre 200 e 280 nanómetros, e é essencial selecionar um higienizador UV que proteja o utilizador da luz UV direta, uma vez que a exposição direta pode prejudicar pessoas e animais.