A próxima geração do iPhone, que será lançada em 2020, está naturalmente já em desenvolvimento e começam a circular os primeiros rumores baseados em fugas de informação que dão conta de um ecrã de 120 Hz com tecnologia ProMotion do iPad Pro.
A confirmar-se, esta novidade colocará a Apple em lugar de destaque, especialmente tendo em conta a concorrência Android atual.
Os ecrãs dos smartphones, durante imenso tempo, sempre tiveram uma frequência de atualização estabelecida em 60 Hz. Era o padrão da indústria e foi seguido por todas as fabricantes. Contudo, o panorama mudou há poucos anos com o lançamento dos smartphones gaming. Estes dispositivos, de modo a proporcionar uma melhor experiência de jogo, recorrem a ecrãs de 90 ou até mesmo 120 Hz.
Agora, tal começa a ser seguido pelos terminais topo de gama. A OnePlus estreou os ecrãs de 90 Hz nos seus modelos e a Google foi atrás com o Pixel 4… Para 2020, é esperado que tal aconteça com quase todos os topo de gama.
Não obstante, a Apple parece querer diferenciar-se neste segmento. Ao passo que o esperado é que a maior parte dos equipamentos dê o salto para os 90 Hz, o iPhone de 2020 deve chegar até aos 120 Hz! Este rumor começa a ser levantado através de informações recolhidas junto dos fornecedores e parceiros tecnológicos da empresa de Cupertino.
Assim, a próxima geração do iPhone deverá recorrer à tecnologia ProMotion, já presente no iPad Pro. Ao passo que o iPad tem um ecrã LCD, é esperado que o iPhone tenha um ecrã OLED. Contudo, a tecnologia ProMotion será usada sobretudo no controlo da frequência de atualização do ecrã.
Assim, o iPhone deverá ter um ecrã a funcionar entre 90 Hz e 120 Hz, dependendo da tarefa em execução. Para além disso, a tecnologia proprietária consegue ter o ecrã a funcionar em duas frequências de atualização ao mesmo tempo, algo que a concorrência ainda não tem!
Contudo, nem tudo são vantagens. Por norma, estas mudanças no ecrã traduzem-se num superior consumo de energia… Será interessante ver as vantagens que a Apple trará deste novo ecrã e de que modo afetarão a autonomia dos seus smartphones.