A situação no mercado tecnológico não está nada famosa com as várias quedas nas vendas, os maus resultados financeiros e a dificuldade de escoar produtos. Desta forma, somam-se as várias empresas a reagir a esta crise com despedimentos. Segundo as últimas notícias, a chinesa Lenovo anunciou agora também vários despedimentos devido à significativa queda na venda de PCs.
Na altura da pandemia, que obrigou as pessoas a ficarem nas suas casas e a implementar o formato de teletrabalho e telescola, houve um aumento significativo na venda de tecnologia, nomeadamente de computadores. Tal levou mesmo a uma escassez de produtos assim como ao aumento de preço dos mesmos.
Mas a fase da COVID-19 parece já estar mais do que ultrapassada, tendo dado lugar à guerra e à crise económica global. E as consequências no mercado tecnologia têm sido cada vez mais sentidas, levando algumas das maiores empresas do setor a despedir milhares de trabalhadores e a fazer cortes na produção dos seus equipamentos.
Lenovo anuncia demissões por fracas vendas de PCs
De acordo com as mais recentes informações, a chinesa Lenovo vai juntar-se a outros nomes de peso e despedir vários dos seus trabalhadores. A empresa anunciou o despedimento de funcionários e o corte de pessoal devido às fracas vendas dos seus PCs.
Para já não foi divulgado o número exacto de trabalhadores que serão afetados por esta medida, mas imagina-se que sejam vários os despedimentos dados os maus resultados financeiros que a Lenovo apresentou.
No terceiro trimestre do ano fiscal, a receita da empresa foi de 15,3 mil milhões de dólares, o que representa uma queda de 24% face ao ano anterior. Os detalhes mostram que o setor mais fustigado foi o Grupo de Dispositivos Inteligentes onde estão incluidos os PCs, smartphones, tablets e hardware. As receitas caíram 34% e os lucros baixaram 37% numa comparação ano a ano.
Assim sendo, com a decisão de despedir muitos trabalhadores, entre outras medidas, a Lenovo espera cortar cerca de 150 milhões de dólares em despesas, segundo disse a empresa numa videoconferência com os investidores.