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Google lançou um chip quântico de última geração. Conheça o Willow!

Num passo importante numa viagem que começou há mais de dez anos, a Google anunciou o Willow, o seu chip quântico mais recente. Este tem um desempenho de última geração e é, nomeadamente, um dos primeiros exemplos convincentes de correção de erros em tempo real num sistema quântico supercondutor – crucial para qualquer computação útil.


A Google anunciou, ontem, o seu chip quântico mais recente. De nome Willow, tem um desempenho de última geração em diversas métricas e possibilita, por isso, duas conquistas importantes:

Este novo chip aproxima a Google de um objetivo maior, traçado pelo Google Quantum AI, em 2012: construir um computador quântico útil e de larga escala que pudesse aproveitar a mecânica quântica para beneficiar a sociedade através do avanço da descoberta científica, como desenvolver aplicações úteis e enfrentar alguns dos maiores desafios da sociedade.

 

10 septilhões de anos no supercomputador mais rápido de hoje

Num artigo publicado no blog oficial da Google, assinado por Hartmut Neven, fundador e chefe do Google Quantum AI, a empresa explica que os erros são um dos maiores desafios da computação quântica…

… uma vez que os qubits, as unidades de computação nos computadores quânticos, tendem a trocar informações rapidamente com o seu ambiente, o que torna difícil proteger as informações necessárias para completar a computação.

Normalmente, quanto mais qubits se utilizarem, mais erros irão ocorrer e o sistema torna-se clássico.

Conforme um estudo conduzido pelo Google Quantum AI, quanto mais qubits a Google usa no Willow, mais reduz os erros e mais quântico se torna o sistema.

Além desta inovação, Hartmut Neven explica que existem outras “inovações” científicas envolvidas no resultado obtido:

Segundo o fundador do Google Quantum AI, este passo “é um forte sinal de que os computadores quânticos muito grandes e úteis podem ser realmente construídos”.

O Willow aproxima-nos da execução de algoritmos práticos e comercialmente relevantes que não podem ser replicados em computadores convencionais.

O Willow, foi fabricado nas novas instalações de fabrico de última geração da Google, em Santa Bárbara, “uma das poucas no mundo construídas de raiz para este fim”.

O próximo passo, de acordo com Hartmut Neven, que revela estar otimista para o futuro, passará por demonstrar uma primeira computação “pós-clássica útil” nos chips quânticos atuais que seja relevante para uma aplicação no mundo real.

Mais detalhes sobre o Willow

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