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EUA proíbem a venda de gráficas Nvidia H100 e A100 para alguns países do Médio Oriente

Tal como seria de prever, a Inteligência Artificial está a escalar de tal forma que todos os territórios querem uma pequena fatia deste bolo inovador. Mas os Estados Unidos estão sempre atentos às movimentações das nações rivais e, vendo que o segmento IA está a ter popularidade fora das suas portas, proibiram agora a venda das placas gráficas Nvidia H100 e A100 para alguns países do Médio Oriente.


EUA banem a venda de chips IA Nvidia para o Médio Oriente

De acordo com as notícias mais recentes, o governo dos Estados Unidos da América está a ter alguma dificuldade em lidar com o sucesso dos poderosos chips de Inteligência Artificial da Nvidia noutros países, nomeadamente nos territórios orientais. Como tal, o país liderado por Joe Biden tomou agora uma atitude através de novas medidas restritivas e proibiu a venda das placas gráficas Nvidia H100 e A100, os chips mais avançados da empresa, para alguns países do Médio Oriente. Alguns modelos avançados de gráficas da AMD também constam na nova lista de restrições.

Não precisamos explorar muito os detalhes para perceber que a principal intenção deste bloqueio é a segurança nacional e também limitar fortemente a China ao acesso destes equipamentos avançados, condicionando assim o desenvolvimento da Inteligência Artificial no país rival.

A Nvidia já reagiu e, num comunicado lançado no dia 28 de agosto, disse que as restrições que afetam os seus chips H100 e A100, não teriam um “impacto material imediato” nos seus resultados. Também a AMD foi informada destas novas medidas e, à semelhança da concorrente direta, adiantou que as mesmas não têm um impacto material nas suas receitas.

Nvidia H800, uma alternativa à H100, adaptada para cumprir os requisitos e poder ser vendida na China.

Mas a Nvidia já está prevenida para este género de situações e, por isso mesmo, no início do ano desenvolveu os chips adaptados A800 e H800 que cumprem os requisitos para serem vendidos na China. Segundo a marca verde “durante o segundo trimestre do ano fiscal de 2024, o USG (governo dos EUA) informou-nos sobre um requisito de licenciamento adicional para um subconjunto de produtos A100 e H100 destinados a determinados clientes e outras regiões, incluindo alguns países do Médio Oriente […] Vendemos produtos alternativos na China não sujeitos a requisitos de licenciamento, como o nosso A800 ou H800“.

Para já, o Departamento de Comércio dos EUA, que normalmente administra novos requisitos de licenciamento para exportações, ainda não respondeu aos pedidos de comentários feitos pela Reuters.

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