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Estudo mostra que os discos SSD podem não ser tão eficientes como os HDD

Não há muitas dúvidas de que os discos SSD têm sido a escolha preferida da maioria dos consumidores quando se trata de componentes de armazenamento. Contudo, foi revelado recentemente um curioso estudo que mostra que os discos rígidos HDD podem ser mais eficientes e usar menos energia do que os SSDs.


SSD podem não ser tão eficientes como os HDDs

De acordo com um recente estudo levado a cabo pela empresa Scality, parece que os melhores discos SSD não são necessariamente os componentes de armazenamento com maior eficiência energética. E com base nas cargas de trabalho e capacidades da unidade, os resultados mostraram que os discos rígidos HDD podem oferecer entre 19% a 94% mais densidade de energia por unidade do que os SSDs.

Em primeiro lugar, o estudo refere que, pelo facto dos discos rígidos terem mais partes móveis, como os discos e braços mecânicos, há uma ideia errada de que consomem mais energia do que os SSD, que não têm nenhum mecanismo móvel. Mas os resultados obtidos nos testes de benchmark mostram que pode não ser bem assim e que os HDDs têm uma vantagem de densidade de energia sobre os SSDs QLC de alta densidade.

Para o estudo, a Scality usou o SSD Micron 6500 ION 30,72 TB QLC e o HDD Seagate Exos X22 22 TB 7.200 RPM. É, contudo, importante salientar qe o objetivo da empresa foi avaliar o consumo energético de ambos os componentes e não o seu desempenho.

via: Scality

Através dos resultados, que podemos ver na tabela acima, na métrica de densidade de potência TB/watt, o disco rígido registrou 19% de números de leitura intensiva e 94% de números de gravação intensiva. E embora no modo inativo tenha consumido 15% mais energia do que o SSD, o HDD registou um consumo de energia 37% e 68% menor durante as operações ativas de leitura e gravação. Nas cargas de trabalho intensivas, o disco rígido consumiu menos 40% de energia em cargas de trabalho de leitura e menos 63% nas de gravação.

No entanto, a Scality admite que os resultados podem mudar à medida que as capacidades da unidade continuam a aumentar no futuro e refere que “o consumo de energia não é um critério principal para basear a decisão de SSD x HDD nos dias de hoje“.

Pode ver o estudo completo aqui.

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