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China pode obrigar que smartphones vendidos no país tenham hardware local

As relações da China com o resto do mundo têm estado tensas, principalmente com os EUA. Nem sempre os resultados são os esperados e as ações colocam o país cada vez mais limitado e com bloqueios em muitos mercados.

Naturalmente que é um cenário que não é pretendido e que traz problemas em várias frentes. A China pode em breve mudar a sua posição e passar a obrigar a que os smartphones vendidos no país tenham hardware local.


A China pode reagir ao bloqueio noutros países

As proibições que os EUA têm aplicado aos produtos das empresas da China no seu mercado são já bem conhecidas. Estão a limitar a sua presença e até a evolução do mercado, bem como a inovação e progresso em muitas áreas.

Com o cenário presente, a China poderá em breve reagir e deverá tomar algumas medidas para contrariar o que está a ser feito. Esta opinião surgiu agora numa entrevista de Cao Haitao, um professor do Colégio Mindu da Universidade de Minjiang.

Do que avançou, a forma da China reagir deveria passar por obrigar que os smartphones vendidos tivessem hardware local. Este processo seria gradual e inicialmente o valor mínimo seria de 30%. Se este valor não fosse cumprido, a multa seria proporcionalmente maior, até os 400%.

Hardware seria assim alargado no mercado

Para além de garantir uma maior presença do hardware da China e das suas empresas, esta opinião apresentada tem outro propósito. Consegue trazer para o país verbas, através das vendas destes equipamentos que forem conseguidas, pelo menos no seu território. Estes valores devem ser retornados com I&D.

Há também questões associadas com a posse das empresas e os seus acionistas. Chen Keming, ex-diretor do Instituto de Pesquisa de Taiwan, revelou que a TSMC não é mais uma empresa nacional, estando 80% nas mãos de estrangeiros, enquanto apenas 20% fica no país.

O governo ainda não respondeu a estas ideias e à forma como podem ser aplicadas. No entanto, será uma mudança lógica e que poderá marcar uma posição importante. Se reagir assim, a China está a seguir o mesmo caminho que todos os países que acabaram por colocar limitações nos seus produtos.

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