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Canon entra na corrida das máquinas litográficas: será uma rival à altura das ASML?

A indústria de chips é bastante atraente para as empresas que investem no segmento tecnológico. E quando falamos na criação de chips, falamos também nos scanners litográficos responsáveis pela produção dos componentes semicondutores mais avançados e evoluídos que compõem as nossas máquinas. Mas há agora uma novidade neste ramo, pois a Canon também entrou na corrida das máquinas litográficas para chips de 5 nm… será que vai conseguir abalar a líder ASML?


Canon apresenta a sua máquina para fabrico de chips

De acordo com as mais recentes informações, a Canon apresentou agora oficialmente o seu novo scanner de nanoimpressão para chips de 5 nm. Talvez nem os mais atentos desconfiassem que a marca japonesa, conhecida sobretudo pelas suas máquinas fotográficas e impressoras, estaria a preparar algo deste género, mas agora o segredo foi desvendado.

A nova máquina designa-se FPA-1200NZ2C, insere-se num conceito de Litografia de Nanoimpressão que é denominado pela Canon como NIL. O objetivo é assentar-se num segmento de impressão de chips no qual a ASML não está a atacar, que são os de baixo custo com um consumo energético significativamente menor. Segundo Chris Howells, Diretor da Divisão de Equipamentos de Semicondutores da Canon na Europa, “a litografia de nanoimpressão é o que é comumente conhecido como ‘técnica avançada de litografia’, e a nossa própria versão é baseada na nossa experiência em tecnologia de jato de tinta“.

Portanto, a nova aposta da Canon poderá traduzir-se em mais um concorrente neste mercado que é liderado pela Europa, devido à sua fabricante holandesa ASML que monopoliza este setor.

Esta novidade trará certamente mais oportunidades no segmento tecnológico, até porque a Canon está confiante no desenvolvimento e evolução das suas máquinas e espera conseguir alcançar o nó de 2 nm, algo a que a taiwanesa TSMC já está dedicada.

Assim sendo, na indústria de chips, estamos habituados a ver nomes de empresas norte-americanas, taiwanesas, chinesas e europeias, mas é possível que daqui para a frente o Japão também tenha a sua quota parte com a ajuda desta novidade da Canon.

Pode saber mais sobre a nova máquina aqui.

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