Se procura uma placa gráfica diferente, então precisa conhecer a Big Island. Trata-se da primeira GPU de uma empresa chinesa, é feita com o processo de fabrico de 7 nanómetros da TSMC e conta com 37 TFLOPs.
Esta é assim uma resposta da China ao monopólio dos Estados Unidos no que respeita à produção de placas gráficas.
Com a escassez acentuada de placas gráficas, a solução passa pelo alargamento da produção destes componentes. E, para ajudar nesse processo, a China entra agora neste mercado com mais um produto muito interessante.
Big Island é a GPU chinesa de 7nm com 37 TFLOPs
A Big Island é a primeira GPU chinesa e que é fabricada pela Shanghai Tainshu Zhixin Semiconductor Co., Ltd. (Tianshu Zhixin).
Trata-se de uma GPGPU (General Purpose Graphics Processing Unit ou Unidade de Processamento Gráfico de Propósito Geral) focada no mercado dos data centers e também no software de Computação de Alto Desempenho e Inteligência Artificial.
Esta gráfica conta com o processo de fabrico de 7 nm da TSMC e traz consigo 32 GB de memória HBM2 com largura de banda de 1,2 TB numa interface PCI-Express 4.0 x16.
A Big Island oferece 24.000 milhões de transístores internos, um valor semelhante à Nvidia GeForce RTX 3090 que tem 28 mil milhões. No entanto, comparativamente às GPUs deste segmento este valor é bem menor. Por exemplo a concorrente Nvidia A100 oferece 54.000 milhões e a AMD Instinct MI100 conta com 50.000 milhões de transístores.
Esta GPU oferece um desempenho de 147 TFLOPs em BFLOAT 16 e 37 TFLOPs em FP32. Conta ainda com um TDP de 300W.
Para além disso, a Big Island traz também um grande dissipador de calor passivo de alumínio.
Esta é então a resposta da China à liderança cada vez mais acentuada dos Estados Unidos neste segmento. E com o cerco a apertar no que respeita às importações dos EUA, o país encontra como solução fabricar os seus próprios processadores gráficos. Resta assim esperar para saber qual o impacto e que mudanças esta situação poderá trazer ao mercado dos componentes.