Se a geração atual não sabe viver sem telemóveis, as anteriores ainda estranham muitas das coisas que a tecnologia proporciona. Nomeadamente, o vício dos smartphones. Nesse sentido, a Heineken juntou-se a outras empresas e lançou aquele a que chamaram “Boring Phone” (em português, “Telemóvel Chato”).
Quase que em jeito de mesa redonda, a Human Mobile Devices (HMD), a cerveja Heineken e uma marca de roupa de rua de Boston chamada Bodega concluíram aquilo para o que muitos têm alertado: o problema do vício do digital.
O objetivo deste telemóvel é, portanto, simples, visando apenas andar para trás no tempo:
A Heineken e a Bodega apresentam um telemóvel feito para o levar de volta a uma época em que os smartphones ainda não existiam.
De forma um tanto arcaica, considerando os modelos que conhecemos hoje e o que já conseguimos fazer com um smartphone, este “Boring Phone” quer que as pessoas comuniquem com os seus amigos por via de SMS, deixando de lado as redes sociais, as aplicações e o excesso de notificações.
O Digital Trends escreveu que o “Boring Phone” da Heineken procura que as pessoas se divirtam com a “alegria monocromática do Quick Snake em vez de gritar para o microfone enquanto jogam Call of Duty com colegas de equipa terrivelmente desprovidos de capacidades”.
Além disso, espera também que cliquem em imagens “maravilhosamente pixelizadas de bons momentos com amigos em vez de ficarem obcecadas com coisas como exposição e cores vivas”.
Transparente, mas concebido para ser resistente, o “Boring Phone” chega com marcação rápida e personalização do design com autocolantes 3D.
O telemóvel foi apresentado, durante a Milan Design Week e chegará às mãos dos interessados a custo zero. Segundo a Heineken, “os dispositivos serão oferecidos a foliões de todo o mundo, para poderem desligar, recuperar tempo de qualidade com amigos, família e entes queridos, e marcar as suas saídas à noite”. O stock, porém, parece estar limitado a 5000 unidades.