Embora os drones possam ser ferramentas fantásticas de lazer e trabalho, se utilizadas com más intenções ou de forma indevida podem rapidamente resultar num grave incidente.
Para evitar que estes problemas possam acontecer durante as Olímpiadas de Inverno, a DJI lançou uma atualização que limita o voo nas cidades onde o evento ocorre.
Para quem procura captar imagens de ângulos superiores, os drones são a ferramenta mais indicada para este trabalho. A capacidade fotográfica destes dispositivos tem evoluído cada vez mais, sendo também cada vez mais estabilizada, e já permite a captação de imagens impressionantes.
No entanto, estas aeronaves apresentam também algum risco. Com um acesso cada vez mais fácil a este tipo de gadgets, existe também um risco crescente de ocorrerem alguns acidentes quando não são cumpridas as regras de segurança. A queda de um drone ou um voo mal gerido pode provocar um incidente com uma pessoa ou objeto, levando a vários problemas que se devem evitar.
De forma a assegurar a segurança aérea, a DJI preparou uma atualização ao seu mapa de restrições áreas de forma a introduzir as quatro cidades onde estão a decorrer os Jogos Olímpicos de Inverno. Estas áreas de voo proibido serão mantidas até ao final do torneio, sendo posteriormente retiradas.
Na base desta decisão está a intenção da DJI evitar os choques entre drones de entusiastas ou com drones da produção e a possibilidade de queda de um drone sobre um número elevado de espetadores. Caso este sistema falhe, a Coreia do Norte tem já disponível um sistema de identificação e captura de drones.
Num mercado onde tantas questões de segurança se levantam, a DJI está a tentar assegurar o controlo de drones em locais sensíveis. O GeoFencing é um modo que tem sido aplicado para proteção de aeroportos, espaços militares ou edifícios de estado e que agora foi também alargado de forma a garantir a segurança de um evento muito importante no mundo do desporto.