Estando equipados com vários sensores, os drones comerciais dispõem hoje de verdadeiras capacidades de voo autónomo.
O Mavic Air é o mais recente reforço nesta área, estando equipado com um verdadeiro sistema autónomo que recorre a mais de 12 sensores. Veja como funciona.
O DJI Mavic Air, apresentado na semana passada, é a nova aposta da marca chinesa para o mundo dos drones comerciais. Embora tenha sido apresentado sob a linha Mavic, é evidente tratar-se também de uma evolução do DJI Spark, dadas as suas semelhanças.
Tal como os seus antecessores, o Mavic Air traz alguns sensores para auxiliar no controlo do drone, que foram reforçados face à versão anterior. Este novo drone dispõe agora de mais de 12 sensores que desempenham uma função chave nas capacidades de voo autónomo. Aliado a este conjunto, este drone dispõe ainda de uma melhoria no algoritmo desenvolvido pela DJI.
Como funcionam os sensores do Mavic Air?
O Mavic Air vem equipado com 7 câmaras, distribuídas pelo seu corpo. A câmara principal de 12 MP, embora seja responsável pela captação de imagem e vídeo, regista também imagens para o sistema de voo autónomo, juntamente com as restantes 6 câmaras que estão distribuídas aos pares pelas partes frontal, traseira e inferior. Estando sempre agrupadas duas a duas, têm um espaço entre elas para, tal como nos smartphones atuais, detetarem a profundidade e os obstáculos.
Além das câmaras, o Mavic Air dispõe ainda de dois sensores infravermelhos apontados para o chão, que permitem ajudar a mapear em 3D o terreno. São também uma ajuda bastante importante quando as câmaras inferiores não têm visibilidade para ajudar a analisar o terreno que sobrevoa.
Este novo drone dispõe também de unidades de medição de inércia (IMU) que registam o ângulo da aeronave em relação ao horizonte, assim como a sua aceleração.
Por fim, o drone está equipado com GPS que ajuda a identificar a posição da aeronave.
Para tornar o voo mais seguro, todos os sensores têm redundância incorporada, de forma a compensarem-se mutuamente. Por exemplo, se existirem interferências na bússola interno, as câmaras inferiores podem ajudar a orientar o drone.
Como funciona o novo algoritmo de voo?
Com o novo algoritmo, ao detetar um obstáculo, o drone já não vai necessitar de parar. Agora vai instantaneamente analisar o mapa 3D criado e escolher um caminho alternativo livre.
Além disso, durante o voo, o IMU está constantemente a medir a posição e a velocidade que combina com as imagens do chão captadas pelas câmaras inferiores. Isto irá ajudar o drone a manter a sua posição relativa, mesmo sem sinal do GPS.
Tal como o seu antecessor, ao descolar, as câmaras inferiores captam uma imagem do chão para aumentar a capacidade de reconhecimento do local da aterragem, no entanto, o IMU irá também registar o progresso do voo em tempo real para ajudar a aeronave a regressar ao local de onde descolou.
Novos modos de controlo e modos de captação automática
Tal como o DJI Spark, o novo Mavic Air vem também com tecnologia para controlo por gestos, bastando para isso utilizar a palma de mão para mover o drone. Este sistema sofreu atualizações, sendo agora mais sensível e responsivo.
Foram também introduzidos novos modos de captação autónoma, como é o caso do boomerang, que irá fazer um voo com a trajetória idêntica à de um boomerang, com o alvo de filmagem no centro.
Os drones estão hoje cada vez mais inteligentes e dispõe de tecnologias que permitem realizar voos autónomos, muito idênticas aquelas que já podemos observar nos automóveis.
Preço e disponibilidade
O DJI Mavic Air, oficialmente à venda por 849€ ou 1049€ na versão combo, pode ser adquirido no mercado externo por 670€ ou por 855€ na versão combo. Está disponível nas cores branco, preto e vermelho, com envio sem alfândega utilizando o método EU Priority Line.
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