Há objectos que são verdadeiros ícones e que superas as marca que os criam. São mais representativos e identificadores de uma classe que muitos outros.
É precisamente isso que a Bic fez com a sua caneta. A sua Cristal é a imagem que representa todas as canetas e que associamos à marca.
Mas a Bic resolveu fazer evoluir a sua simples caneta e numa jogada simples, mas de génio, conseguiu trazê-la de volta para os tempos modernos. A Bic Cristal Stylus é a evolução natural da caneta da Bic!
Todos temos ou usamos uma caneta Bic no nosso dia-a-dia para escrever. Mas e porque não a podemos usar também nos nossos dispositivos electrónicos, com ecrã táctil e com capacidade de reconhecer toques?
Simples, porque esta não foi criada para esse fim e tem materiais rígidos que vão estragar os ecrãs nos nossos dispositivos, o que não queremos.
Na verdade muitos acabam por usar de forma inadvertida a parte traseira das canetas para esse fim e com melhores ou piores resultados.
Pois foi precisamente aqui que a Bic viu uma oportunidade e a agarrou, transformando o seu clássico numa peça adaptada às modernas tecnologias e capaz de interagir com as novas realidades.
Na criação da Cristal Stylus, a Bic usou a mais que conhecida e provada caneta que comercializa há dezenas de anos, unindo-a a uma simples peça de borracha colocada no final.
Assim temos um híbrido, que pode ser usada para escrever, tal como sempre foi, mas agora tem a capacidade de ser usada para controlar um dispositivo com capacidade de toque.
Estética
Comparada com a sua antecessora, a Cristal Stylus em pouco ou nada difere do que temos no modelo base e que tão bem conhecemos. Existem diferenças a nível de grafismo, que a distinguem, mas no geral, e sem olharmos de forma pormenorizada, não conseguimos encontrar diferenças entre estes dois modelos.
Quando começamos a tomar atenção ao pormenor e fazemos uma vista mais apurada é que temos presente e de forma visível a diferença e que a destaca. A borracha que permite a utilização como caneta de toque está na parte posterior, bem integrada na caneta, e sem que seja demasiado protuberante.
Utilização
É curiosa a sensação de receio que temos nas primeiras utilizações que damos à Cristal Stylus. A ordem intrínseca que temos gravada no cérebro e que nos impele usarmos a parte posterior da caneta por podermos riscar o ecrã impede-nos de a usar em todo o potencial e apenas após algum tempo conseguimos ultrapassar esse medo natural e conseguimos usar a Cristal Stylus em todo o seu potencial.
A facilidade com que passamos a poder passar do papel para o nosso tablet ou smartphone permitem que possamos ser mais eficientes, conseguindo interagir melhor ao saltarmos entre o papel e o digital.
Com a mesma mão que escrevermos passamos a poder usar a calculadora ou a aceder aos emails que temos nos dispositivo móvel. Só temos de ter o cuidado de ter a extremidade certa para cada uma das ocasiões.
Pontos fortes/fracos
Esta ideia que a Bic teve e que converteu para a realidade é o que podemos entender como a evolução natural da caneta. Ainda não podemos passar sem a sua presença, e provavelmente nunca o conseguiremos, mas assim temos o que podemos designar como o melhor de dois mundos.
Uma caneta que está entre as mais práticas e mais usadas, agora com a vertente digital presente e possível de ser usada.
Fortes
O preço com que está a ser comercializada deixa-a a anos luz do que a concorrência pratica. Com pouco mais de 2 euros temos uma Cristal Stylus no nosso bolso, quando temos de desembolsar muitos mais euros para termos connosco uma oferta da concorrência.
A sua dupla funcionalidade é também um ponto forte que pesa para o lado da Cristal Stylus. Não são muitas as ofertas que existem com esta dupla característica e todas têm um preço demasiado elevado.
Fracos
Não nos podemos esquecer que esta é uma caneta descartável e que após esgotarmos a tinta que tem ela não pode ser recarregada, passando nessa altura a ser lixo.
A sua borracha não está preparada para ser usada como uma verdadeira caneta e apenas permite substituir o dedo como instrumento de introdução de toque. Isto significa que apenas a podemos usar para “clicar” nos ícones e nos botões, não sendo ideal para desenho, por exemplo.
Vejam o vídeo que a Bic criou para a sua mais recente invenção. Tem tudo para ser um sucesso, mas depende apenas dos consumidores entenderem este conceito e passarem a usá-lo no seu dia-a-dia, como complemento ou como ferramenta integrada e essencial do seu escritório móvel.
No geral a Cristal Stylus é uma excelente ideia e a primeira impressão que deixa quando a usamos é “porque é que ninguém se lembrou disto antes!”.
O mais curioso é que após alguns minutos de receio e um pouco de confusão por usar um objecto numa função pouco natural e que sempre tivemos como errada, a Cristal Stylus acaba por se tornar uma extensão da nossa mão e passar a ser usada de forma natural para a função dupla que foi criada.
A Cristal Stylus tem tudo para ser mais uma excelente ideia da Bic e uma ferramenta essencial para todos os que ainda escrevem e querem uma auxiliar para usar os seus dispositivos móveis.
Podem encontrar já a Cristal Stylus no nosso mercado, nas grandes superfícies. Apesar de o preço recomendado ser de 2 euros, vão encontrá-la um pouco mais cara.
Comprem uma e percam o medo de usar a caneta para tocar no ecrã do vosso dispositivo. É apenas um filtro mental que devem remover e que vai compensar.
Tenham apenas presente que se são dos que gostam de roer as extremidades das Bic, esta nova Cristal Stylus não é a mais indicada. Nesses casos recomendamos que se mantenham fieis à boa e velhinha Cristal!