A Inteligência Artificial é algo em que a Huawei tem estado a trabalhar para marcar a diferença nesta área. A mais recente versão da EMUI é prova disso e já traz diversas vantagens ao utilizador, tanto no acompanhamento de toda a sua atividade no smartphone como também numa aprendizagem progressiva, de modo a conseguir assistir melhor o utilizador.
Esta é uma área onde a concorrência ainda não está a atuar e fomos a Londres conhecer a visão da Huawei com mais pormenor.
Foi na Saatchi Gallery que foi dada a conhecer a visão da Huawei na área da Inteligência Artificial (IA) como consequência do resultado de um estudo levado a cabo na Europa em novembro de 2017, pela Lightspeed Research.
O cérebro humano e a inteligência artificial
Neste estudo são revelados resultados que nos podem deixar estupefactos, simplesmente por mostrarem a forma como as decisões e ações que tomamos são feitas de forma inconsciente.
os europeus fazem 99,74% das suas ações diárias inconscientemente
Em média, são cerca de 35000 as decisões que o cérebro humano toma diariamente, o que, considerando que apenas 0,26% das decisões são feitas de forma consciente, perfaz cerca de 91 decisões tomadas conscientemente.
Este facto leva a perceber que a IA se assemelha à inteligência humana em vários aspetos, nomeadamente nas tarefas que são realizadas sem que seja tomada conta. O mesmo se passa relativamente à forma como achamos que o tempo é gasto, comparando com a realidade.
O smartphone na tomada de decisões
É neste âmbito que a Huawei se propõe a marcar a diferença e a poder contribuir para conhecer e estar mais perto do seu utilizador.
Com o lançamento do novo processador Kirin 970, a Huawei torna-se na primeira a incluir uma Unidade de Processamento Neural (NPU), com um desempenho 25 vezes CPU e 50 vezes mais eficiente. Todo o processamento é feito no dispositivo, sendo totalmente independente da cloud (e sim, ao deixar um dispositivo, deixa-se também a aprendizagem conseguida por ele).
De acordo com o mesmo estudo, existem muitas outras conclusões que evidenciam a verdadeira utilidade que a IA poderá ter num dispositivo como o smartphone. Num questionário de resposta múltipla:
- 47% gostaria de receber sugestões de formas creativas de utilizar a comida existente no frigorífico
- 43% gostaria de receber notificações automáticas acerca de viagem
- 39% gostaria de aprender novas línguas
- 38% gostaria de aprender a tirar melhores fotos
- 31% gostaria de receber sugestões acerca de novos artistas musicais que pudessem gostar
Existem ainda factos relativos ao que pensamos comparativamente ao que é na realidade:
- Palpite de número de decisões acerca de comida: 7 / Realidade: 221
- Palpite de número de vezes que o smartphone é verificado: 22 / Realidade: 76
- Palpite de número dedecisões ao fazer uma chávena de chá: 3,1 / Realidade: 65
- Palpite de tempo para decidir o que vestir diariamente: 8 min / Realidade: 17 min
Todos estes factos sugerem que a nova era de smartphones inteligentes será capaz de tornar as nossas vidas mais fáceis e de ajudar a tomar decisões dependentes de mais informação de forma mais rápida. É aí que entra o Kirin 970, concebido para perceber a forma como o smartphone é utilizado, sendo capaz de prever o seu modo de funcionamento de forma mais eficiente e otimizada.
Em que smartphones?
Por enquanto, apenas o Kirin 970 inclui capacidades de AI, estando para já presente no Huawei Mate 10, Mate 10 Pro e no novo Honor V10, que será hoje apresentado na Europa. Não há informações concretas de quais os próximos SoCs a integrarem esta tecnologia nem se vai ser alargada a outros segmentos.