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Candidato à presidência da Argentina diz que as moedas digitais são a morte do dinheiro

Tal como aqui temos escrito já em diversas notícias, quando se fala de criptomoedas nos dias que correm, nem sempre é sobre coisas boas. Nesse sentido, recentemente Javier Milei, candidato à presidência da Argentina, disse que as moedas digitais são a morte do dinheiro.


Talvez ainda não tenha ouvido falar do nome Javier Milei, mas a verdade é que o atual candidato a presidente da Argentina tem dado muito o que falar nos últimos tempos. O candidato tem ficado conhecido por ser bastante liberal ao dizer exatamente aquilo que pensa sem grandes floreados, mas recentemente abordou o tema das moedas digitais… e as afirmações já estão a gerar controvérsia.

Uma moeda digital pode levar à morte do dinheiro, diz Milei

Foi nesta segunda-feira (2) que Javier Milei falou sobre as moedas digitais (CBDC) e diz que estas vão matar o dinheiro e permitir que se rastreie as transações. Estas declarações também aconteceram porque caso o candidato rival, Sergio Massa, vença as eleições presidenciais da Venezuela, o país terá uma dessas moedas digitais.

Nas palavras de Milei, sobre a possibilidade destas moedas no seu país:

Não me surpreende nada que enviem um projeto como este, porque seria, quase diria, a morte do dinheiro. Dessa forma, o governo poderia acompanhar todas as suas operações e, assim, cobrar mais impostos. É uma ferramenta extremamente perigosa. É por isso que, para mim, todo este tipo de solução não é nada agradável porque são mecanismos através dos quais o governo vai conseguir pôr a mão no seu bolso. Imagine que o governo sabe de todas as suas transações. E sim, isso vai aumentar os seus impostos.

Já em relação ao Bitcoin, parece que a opinião de Milei é ligeiramente diferente, pois o candidato diz que “o Bitcoin é finito, vai atingir o seu limite de moedas e acabou. Também compete com outras criptomoedas. O Bitcoin é a solução para o curso forçado do Estado, é a solução para o golpe do Banco Central, e eles não querem permitir isso“.

Resta aguardar pelas eleições na Argentina para perceber o que pode acontecer com o país em relação ao seu sistema financeiro.

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