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Teoria explica como o Pai Natal entrega todas as prendas na hora certa

O Pai Natal preencheu e ainda preenche a infância de muita gente e a dúvida que persiste questiona como consegue aquele senhor entregar todas as prendas, a todas as crianças do mundo inteiro, na hora certa. Ora, em jeito festivo, cientistas têm uma teoria que explica como consegue esse “milagre”.


São milhares de milhões de presentes que, de um dia para o outro, se encostam nas lareiras das crianças de todo o mundo. O “milagre” de Natal, na cabeça dos mais novos, recai na capacidade que o Pai Natal tem de terminar a sua tarefa a tempo do amanhecer.

Mas como é que ele poderia, algum dia, viajar da Lapónia, no Polo Norte, para o mundo, num trenó; ainda por cima, puxado por renas?

Se no nosso mundo isto parece impossível, pense como seria num mundo regido pelas leis da física quântica. Cientistas teorizaram que o Pai Natal está baseado num Polo Norte quântico.

Se a magia do Natal não estivesse envolvida, o Pai Natal precisaria, de facto, de um pouco de física quântica. Aliás, possivelmente, estaria sujeito a algo conhecido como princípio da sobreposição quântica.

Isto aplica-se a partículas elementares, mas também a outras que são um pouco mais complexas, como os fotões. Em geral, aplica-se a qualquer partícula pequena o suficiente para passar pelos princípios da física quântica.

A ser verdade, uma partícula pode estar em vários estados ao mesmo tempo. Isso significa que pode ter diversas energias ou diversas posições ao mesmo tempo, por exemplo. A experiência mental do gato de Schrodinger explica isto.

Experiência mental do gato de Schrodinger

Esta descreve um gato trancado numa caixa na qual há uma substância radioativa e um frasco de veneno. No topo do frasco há um martelo preso a um detetor de partículas alfa. Caso o detetor detete uma dessas partículas, ele ativará um mecanismo pelo qual o martelo cai sobre a garrafa, liberando o veneno.

Essas partículas alfa podem vir de uma substância radioativa que também está colocada na caixa. Há 50% de hipótese de um dos átomos dessa substância se desintegrar, liberando partículas alfa. Nesse caso, o gato morreria. Caso contrário, o gato ainda estaria vivo.

Segundo a física quântica e o princípio da sobreposição, o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo, já que as partículas da substância radioativa podem estar nos dois estados. Agora, diz-se que isso só acontece enquanto a caixa está fechada. Se ela se abrir, o gato estará vivo ou morto.

De acordo com a física quântica, o princípio de sobreposição quântica é válido, enquanto nenhuma medição for feita. Ao medir o estado das partículas, apenas uma pode ser detetada. Portanto, ao abrir a caixa e olhar para dentro, o gato estará vivo ou morto.

Tendo em conta esta teoria da física quântica, apesar do esforço, nenhuma criança conseguiu, alguma vez, ver o Pai Natal. Caso tivesse visto, a sobreposição quântica seria quebrada e ele deixaria de poder estar em duas posições ao mesmo tempo, ou seja, não poderia visitar diversas casas, em simultâneo.

Além disso, de acordo com físicos da Universidade de Chicago, o Pai Natal deveria carregar um escudo de iões no seu trenó. Estes estariam conectados por um campo magnético, que envolveria o veículo, evitando que o atrito do ar o destruísse, quando se deslocasse a velocidades exorbitantes.

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