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Tecnologia atual não permite mapear o cérebro humano, mas Google não desiste

A tecnologia atual não permite mapear o cérebro. Contudo, a Google não desiste de o fazer e, por isso, vai começar pelo cérebro do rato.


Conscientes do desafio que os espera, um grupo de investigadores da Google Research e do laboratório do professor Jeff Lichtman, em Harvard, está a fazer grandes progressos no mapeamento do cérebro humano.

Há alguns meses mostrou o mapeamento de um milímetro cúbico do cérebro humano – com apenas 16.087 neurónios, este exigiu 1,4 petabytes de informação. Agora, a equipa Connectomics da Google Research prepara-se para atingir um novo marco: a primeira vez que se mapeia uma parte inteira do cérebro de um mamífero.

Os investigadores da Google vão tentar mapear o hipocampo de um rato – um milhão de neurónios que ocuparão 25 petabytes. Embora represente apenas dois a três por cento do total do cérebro, é responsável pela memória, atenção e navegação espacial.

Quando se observa o cérebro de um rato ao microscópio eletrónico, este parece-se exatamente com um humano.

De facto, é uma versão em miniatura. É por isso que os cientistas utilizam frequentemente ratos para estudar doenças em seres humanos.

Explicou o professor e neurocientista Jeff W. Lichtman.

O cérebro do rato é suficientemente pequeno para ser estudado pela tecnologia atual, mas suficientemente relevante para a tentativa de compreensão dos diferentes processos. Prevê-se que o mapeamento completo do hipocampo esteja concluído em 2028, após um processo de cinco anos, segundo o Xataka.

A Google começará pelo órgão do rato, pois, de acordo com Viren Jain, diretor de investigação da Google Research, “se quiséssemos mapear todo o cérebro humano neste momento, seriam necessários milhares de milhões de dólares e centenas de anos”.

 

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