Na passada semana o Estado da Califórnia sentiu dois fortes tremores de terra (um de 6,4 graus e outro de 7,1 graus na escala de Richter). Além da forte magnitude, seguiram-se várias réplicas e os estragos foram mais que muitos. Além de terem sido registados vários feridos (não houve vítimas mortais registadas), incêndios, destruição de várias casas, as imagens de satélite mostram que este sismo deixou marcas profundas na terra.
Vejam as imagens da enorme brecha criada na Terra por este sismo.
As imagens de satélite pertencem à Planet Labs, Inc. e mostram claramente uma enorme brecha com vários quilómetros de extensão no deserto, localizada junto do epicentro do sismo.
Considerado como um dos sismos mais fortes dos últimos anos, tendo atingido 7,1 na escala de Richter, este sismo, que foi registado no passado dia 6 de julho no Estado da Califórnia, alterou a topografia da área.
Will Marshall, diretor-executivo da empresa Planet Labs, publicou no twitter fotos de satélite do antes e depois do sismo.
Ridgecrest Earthquake before (4th July) & after (6th July) images from Doves, clearly showing surface rupture. Thx @rsimmon @PlanetLabs @USGS RT @USGSBigQuakes Prelim M7.1 Earthquake 35.767, -117.605 Jul-06 03:19 UTC, updates https://t.co/waWvmvQZ88 pic.twitter.com/cUNxdMazum
— Will Marshall (@Will4Planet) July 7, 2019
De acordo com alguns geólogos norte-americanos, depois dos dois fortes tremores de terra, o Estado da Califórnia pode ser alvo de um terceiro ainda mais forte. A instabilidade sísmica naquela região, sendo indicações do Serviço Geológico dos EUA, deve-se a uma falha em Santo André, que está situada no encontro de placas tectónicas que se movimentam ao longo da Califórnia.
O Serviço Geológico dos EUA referiu que existe a probabilidade de 2% de se verificarem um ou mais sismos com intensidade superior a 7.1.