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Observatório SKA quer rastrear mil milhões de galáxias

Portugal é membro fundador de uma organização científica internacional. O observatório SKA (organização radioastronómica internacional) é agora uma realidade e a missão passa pela construção e operacionalização de uma rede de dois radiotelescópios na África do Sul e Austrália.

Juntas, as duas infraestruturas são apontadas como o maior radiotelescópio do mundo, que irá permitir rastrear mil milhões de galáxias.


Portugal é fundador do Observatório SKA e vai investir 29 milhões de euros

Portugal irá investir no Observatório SKA 29 milhões de euros em dez anos. Além do nosso país, a Austrália, Itália, Países Baixos, África do Sul e Reino Unido são também fundadores deste projeto.

Um dos radiotelescópios, o SKA (Square Kilometre Array) da África do Sul, terá 197 antenas de 15 metros de diâmetro. Este será construído até 2026. O SKA da África do Sul incorporará 64 antes de um outro radiotelescópio, o MeerKAT, inaugurado em 2018 e operado pelo Observatório de Radioastronomia da África do Sul. O outro radiotelescópio localizado na Austrália, será composto por 131.072 antenas de dois metros de altura.

Segundo informações fornecidas à Lusa pela agência espacial portuguesa Portugal Space, que gere a participação nacional no projeto, o plano de construção da rede de radiotelescópios do Observatório SKA será revisto em junho, mas a estimativa é que a construção se inicie entre julho e setembro deste ano.

Sabe-se também que a construção da rede de radiotelescópios demorará oito anos, mas “as primeiras oportunidades científicas” de uso poderão iniciar-se antes, em 2025.

De acordo com Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, a participação de Portugal “abre novas oportunidades para jovens, investigadores, profissionais da astronomia e amadores em Portugal estarem envolvidos numa das mais revolucionárias iniciativas de cooperação científica a nível global”.

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