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Maior vulcão ativo do mundo acordou quase 40 anos depois

Chama-se Mauna Loa Loa, está localizado no Havai, e é, atualmente, o maior vulcão ativo do mundo. Depois de 38 anos adormecido, está em erupção desde a noite de domingo.

Os cientistas e as autoridades já haviam avisado sobre a possibilidade de erupção.


Passava das 23h (10h30 de segunda, em Lisboa) quando, no Havai, o vulcão Mauna Loa Loa acordou, depois de quase 40 anos adormecido. A informação foi adiantada pelo United States Geological Survey que, numa atualização feita na segunda-feira de manhã, deu conta que a lava estava a sair do lado nordeste do vulcão, conhecido como a Zona de Elevação do Nordeste.

Os fluxos de lava não estão a ameaçar quaisquer comunidades e todas as indicações são de que a erupção permanecerá na Zona de Elevação do Nordeste.

Garantiu o United States Geological Survey, acrescentando o alerta de que os ventos poderiam transportar cinzas vulcânicas, gás e vidro para outros locais.

Além disso, o United States Geological Survey esclareceu que, com base em acontecimentos passados, as “fases iniciais de uma erupção do vulcão Mauna Loa podem ser muito dinâmicas e a localização e avanço dos fluxos de lava podem mudar rapidamente”.

Embora as autoridades não tenham emitido nenhuma ordem de evacuação, por acreditarem que a erupção não terá outros impactos, o Hawaii News Now relatou que foram abertos vários abrigos.

As pessoas com doenças respiratórias devem permanecer dentro de casa, para evitar inalar as partículas de cinzas, e qualquer pessoa no exterior deve cobrir a boca e o nariz com uma máscara ou um pano.

Alertou o National Weather Service, recordando que as cinzas podem contaminar a água e as culturas, danificar edifícios e equipamentos e prejudicar a saúde.

Segundo o National Park Service, o vulcão Mauna Loa eleva-se em mais de 4.145 metros acima do Oceano Pacífico e a sua base subaquática ronda os 9.000 metros. Esta estrutura colossal torna este vulcão mais alto do que o Monte Evereste.

O vulcão entrou em erupção 33 vezes, desde a sua primeira “erupção histórica devidamente documentada”, em 1843. O fenómeno não acontecia desde 1984 e deu-se, conforme previsto pelos cientistas e pelas autoridades, algumas semanas após os terramotos que estavam a ter lugar no seu cume.

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