Hoje foi alcançado um acordo sobre uma reforma do mercado de carbono europeu. Este acordo é da maior importância e, segundo afirmou o secretário de Estado do Ambiente e da Energia, as alterações não terão maiores custos para os portugueses.
Afinal, quais as principais mudanças no mercado de carbono?
João Galamba afirmou hoje estar satisfeito com o acordo a que eurodeputados e Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram hoje e salientou a sua importância por “uniformizar, alargar e abranger todos os países”, segundo revela a Lusa.
O acordo aumenta as ambições do atual mercado de carbono da UE, eliminando gradualmente os “direitos de poluição” gratuitos atribuídos à indústria.
Mas afinal que mudanças há no mercado do Carbono?
O mercado do carbono será gradualmente alargado ao setor marítimo, às emissões dos voos no espaço europeu, para os quais as licenças gratuitas atualmente atribuídas serão abolidas, e a partir de 2028 aos locais de incineração de resíduos (sujeito a um estudo favorável por Bruxelas).
Em troca da introdução de uma “taxa sobre o carbono” nas fronteiras, a UE vai gradualmente eliminar as licenças de emissão gratuitas distribuídas até à data aos fabricantes europeus para lhes permitir competir com as empresas não europeias.