“What is real? How do you define real?” (Matrix 1999)
Nova iteração da tecnologia de projeção, do Laboratório Ishikawa Watanabe, fornece altas velocidades de projeção a 947 fps, oferecendo mapeamento preciso numa superfície móvel.
Como define realidade?
Esta é uma questão simples, mas profunda. Construir uma resposta a esta questão tornou-se cada vez mais difícil nos últimos anos. Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Realidade Mista, Realidade Simulada, Inteligência Artificial, Interface Cérebro-Computador, Uncanny Valley, Transhumanism, Cyberpunk, Hyperreal e Post Truth, etc.
Estas ideias emergentes uma após a outra em tecnologia, ficção, filosofia e sociologia continuam a desfocar os limites da realidade e da irrealidade.
O nosso mundo está a entrar na era de “Post Reality” (a pós realidade) e temos de nos preparar para a aceitar.
Realidade X… a evolução da Realidade Aumentada
Num mundo tão em mudança, há empresas que preparam novos desafios. É possível fundir a realidade e a irrealidade à frente dos nossos olhos para criar uma nova, mas natural, “Realidade X”.
Pelo menos esta é a ideia e o conceito que levou a desenvolver um projetor preto e branco que altera as imagens em 1000 vezes por segundo, ligando-o a um sistema de detecção que corre à mesma velocidade e tenta fundir a aparência digital e deformar ou mover objetos físicos.
Para levar esse desafio ao próximo nível, o Ishikawa Watanabe Laboratory desenvolveu um novo projetor de alta velocidade, o DynaFlash v2 (3-LED + 1-DMD), capaz de mudar as imagens a cores 8 bits em 947 fps. Também desenvolveu um novo sistema de monitorização capaz de reconhecer a deformação não rígida de forma tridimensional em alta velocidade e em ampla gama, usando 10 câmaras.
A capacidade do mapeamento dinâmico de projeção que liga esses componentes não se limita à fusão de uma textura colorida e irreal à realidade. Esta tecnologia pode reproduzir livremente o brilho e a irregularidade de materiais não existentes ao controlar de forma adaptável a imagem projetada com base na estrutura tridimensional e no movimento da superfície aplicável.