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Bateria nuclear já é uma realidade e tem um tempo de vida de 100 anos

A tecnologia hoje não tem limites, ou melhor, grande parte dos limites dizem respeito às limitações da bateria, caso contrário, nem nos passa pela imaginação tudo o que um smartphone, ou um qualquer dispositivo vestível poderia fazer. Agora imagine que o assunto da bateria ficava arrumado pelo menos para 100 anos. Isso estará para breve, com uma pilha do tamanho de uma moeda que tem energia para um século.


Pilhas nucleares com autonomia “secular”

A tecnologia nuclear tem tido a sua quota-parte de destaque desde que começou a ser compreendida, há mais de dois séculos. No entanto, tem tido os seus altos e baixos e utilizações questionáveis que causaram um enorme debate ético em torno da sua utilização. É inegável que tem uma utilidade inquestionável e uma fiabilidade e segurança que outras fontes de energia nem sequer conseguem alcançar atualmente.

A investigação sobre a forma como a energia nuclear pode ser ampliada para abastecer múltiplos dispositivos do quotidiano tem vindo a ser feita desde há muito tempo, tendo sido lentamente alcançada até à pilha nuclear de que vamos falar hoje.

 

Uma bateria escalável e segura

Segundo o que foi publicado pela News Wire, a empresa Infinity Power deu a conhecer a sua mais recente criação. Uma célula nuclear com características verdadeiramente surpreendentes.

A empresa conseguiu desenvolver uma tecnologia capaz de converter a energia eletroquímica de eletrólitos dissolvidos em radioisótopos. Esta tecnologia está muito longe das baterias convencionais e surgiu após anos de investigação e desenvolvimento, permitindo uma enorme eficiência porque os radioisótopos em forma líquida são mais eficazes na recolha de eletrões. Pelo menos é o que afirma o diretor-executivo da empresa, Jae W. Kwon.

A bateria tem uma durabilidade de mais de um século, ultrapassando as barreiras dos fios ou carregadores. Isto pode ser incrivelmente útil para tarefas críticas, como os futuros robôs ou outras tecnologias. De facto, já vimos estarem em curso trabalhos para desenvolver telefones com baterias nucleares.

No caso da bateria da Infinity Power, a sua tecnologia é muito escalável, permitindo-lhe passar de nanowatts a quilowatts, o que a torna perfeita para ser incorporada em produtos que necessitem de uma grande autonomia sem manutenção constante.

Por exemplo, poderia ser perfeito para alimentar zonas remotas do nosso planeta, como as regiões polares, ou mesmo para futuras investigações subaquáticas. Mas não é só isso, no futuro também poderá ser útil na vida quotidiana de todos os habitantes do planeta. É por isso que se quer ter a certeza de que esta pilha nuclear é segura.

Para garantir a segurança deste tipo de bateria, trabalham em conceções avançadas para garantir que não haja fugas. A blindagem deve ser a chave para esta segurança, uma vez que os efeitos de qualquer fuga ou derrame podem ser perigosos para os seres humanos e também para o ambiente.

No fim de contas, este passo em frente na tecnologia nuclear marca um caminho muito claro. Com a criação de reatores modulares e os constantes avanços na fusão nuclear, este tipo de tecnologia surge como uma opção de futuro em relação a outras muito menos eficientes.

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