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Mozilla conseguiu libertar-se da dependência da Google

A dependência que a Mozilla tinha da Google sempre foi grande. A maior parte do seu financiamento vinha da gigante das pesquisas e do acordo que tinham para a utilização deste motor de pesquisa no Firefox.

Mas depois de terem terminado a sua parceria, a Mozilla consegui manter-se bem sustentada, mesmo sem a entrada de todo o dinheiro da Google.

A prova de que a Mozilla pode passar bem sem o montante elevado que recebia da Google está nos resultados financeiros que apresentou agora e que mostram que a sua receita continuou a subir, da mesma forma que aconteceu em anos anteriores.

O grande ponto a ser destacado este ano é que o peso da Google nestas contas está muito menor, tudo graças aos novos contratos que a Mozilla assinou com outros motores de pesquisa.

Quando há cerca de um ano a Mozilla resolveu alterar os motores de pesquisa do seu browser, muitos vaticinaram que este seria um passo em falso e que a dependência da Google era tão elevada que a Mozilla se veria obrigada a alterar a sua posição.

Para ocupar o lugar da Google em mercados estratégicos foram estabelecidas novas parcerias e assim o Firefox passou a ser instalado com a Yahoo nos Estados Unidos, o Yandex na Rússia e o Baidu na China. No mercado Europeu, curiosamente, a Google manteve-se como o motor de pesquisa padrão.

Os resultados que a Mozilla apresentou agora mostram que a sua receita aumentou, fruto da presença de novos motores de pesquisa e de uma maior confiança dos utilizadores na sua utilização.

Foi há cerca de um ano que a Mozilla decidiu que a sua ligação à Google teria de ser diferente e abrir mais o leque dos utilizadores a outras possibilidades.

Na altura essa parceria foi renegociada e a Mozilla decidiu optar por outras alternativas, dando aos utilizadores uma maior abertura e a utilização de motores de pesquisa locais, ao contrário do que acontecia até agora que tinham apenas uma única global.

Claro que associados estão outros factores como a existência do browser da Google, o Chrome, e a possibilidade da empresa de pesquisas alterar os resultados das buscas em seu favor.

Havia também uma vontade grande da Mozilla de alargar o seu leque de parceiros para que existisse concorrência e a necessidades destes melhorarem os seus serviços.

Com uma quebra grande nos seus números de utilização, a Mozilla necessita de elevar a qualidades do Firefox e cativar novamente todos os utilizadores que lhes fugiram para o Chrome e outros novos browsers.

Com uma vasta equipa, presente em todos os cantos do planeta, a Mozilla tem conseguido manter-se bem acima da linha de água e é uma fundação que tem sabido diversificar a sua oferta, procurando atingir nichos de mercado e áreas onde sabe que pode ter sucesso.

Um ano depois, e sem a presença da Google, a Mozilla mostra que está bem e que dificilmente terá necessidade de financiamento da mesma forma como tinha antes.

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